O Ministério Público Federal abriu uma denúncia contra José Edivan Félix, ex-prefeito da cidade de Catingueira (PB) pelo crime de lavagem de dinheiro, no âmbito da Operação Recidiva. Na denúncia, o MPF afirmou que até criptomoedas foram utilizadas pelo político.
De acordo com a ação penal (nº 0800197-65.2020.4.05.8205) divulgada pelo portal Bastidores da Política na quinta-feira, 20 de fevereiro, o patrimônio de Félix é proveniente de desvios cometidos durante seu período como prefeito, de 2005 a 2012. A lavagem de dinheiro cometida por Félix se deu através de criptomoedas, lavagem via consórcios e aquisição de veículos por meio de terceiros.
Segundo as investigações, Félix possuía um carro de origem desconhecida, que nunca esteve no seu nome e entregou o veículo para uma empresa, a fim de que esta, por sua vez, vendesse o carro e investisse R$10 mil em criptomoedas em nome de Marcelo Henrique Lacerda Félix, filho do ex-prefeito. Mais especificamente, foram adquiridas frações das criptomoedas Bitcoin e Megacoin.
Félix já foi condenado no âmbito de outra operação policial, a Operações Dublê. O ex-prefeito já foi condenado a mais de 40 anos de prisão pela prática dos crimes de organização criminosa, fraude licitatória e desvios de recursos públicos. Os processos que envolvem o ex-prefeito apontam desvios que já somam mais de R$7 milhões. Atualmente, Félix já se encontra preso devido a sua condenação anterior.
Leia também: Brasil considera combater corrupção e lavagem de dinheiro com blockchain
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora