Mark Yusko, diretor da Morgan Creek Capital Management, expressou suas expectativas de que a aprovação dos ETFs de Bitcoin à vista (spot) pode atrair mais de US$ 300 bilhões para o mercado de criptomoedas. Ou seja, cerca de R$ 1,5 trilhões na cotação atual em reais.
Yusko compartilhou suas visões durante uma entrevista ao canal Paul Barron Network no YouTube, onde discutiu o futuro dos ETFs nos Estados Unidos.
Até o momento, foram registrados 10 pedidos junto à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) para lançar ETFs de Bitcoin. A Franklin Templeton, que administra cerca de US$ 1,5 trilhão em ativos, é uma das candidatas, juntamente com a BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo e uma figura-chave no cenário econômico global.
Yusko acredita que a entrada da BlackRock “mudará completamente as regras do jogo” e prevê que ela será a primeira a obter a aprovação da SEC, possivelmente até mesmo a única a consegui-la. Ele explicou que a primeira empresa a lançar um ETF atrairá a maior parte dos ativos.
Jeff Dorman, diretor de tecnologia da informação da empresa de investimentos Arca, concorda com a visão de Yusko, afirmando que nem todos os ETFs atrairão a mesma demanda que os da BlackRock, devido à sua capacidade de marketing para atrair novos investidores para o Bitcoin.
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ETFs de Bitcoin
Em relação a uma possível data para o anúncio de um ETF de Bitcoin, Yusko prevê que isso poderá ocorrer entre o final de 2023 e o início de 2024. A SEC deve anunciar sua decisão entre janeiro e março do próximo ano.
Yusko também destacou que a aprovação de um ETF de Bitcoin nos Estados Unidos ajudaria a construir confiança no mercado de criptomoedas, oferecendo aos investidores uma forma regulamentada e segura de se expor ao Bitcoin, eliminando a atual desconfiança em relação às criptomoedas.
A busca pela aprovação de ETFs spot de Bitcoin tem sido uma narrativa contínua no mercado de criptomoedas desde 2013, quando os irmãos Winklevoss, apresentaram um pedido à SEC para lançar o primeiro ETF spot de Bitcoin.
No entanto, a SEC inicialmente rejeitou essa proposta e várias outras desde então, citando preocupações com manipulação de mercado, custódia e proteção dos investidores.