O mercado de investimentos está passando por uma fase bastante positiva neste início de novembro.
Além do Bitcoin (BTC) e as demais criptomoedas, o mercado de ações está em alta, além de ativos como o ouro e a prata.
No entanto, o fenômeno possui uma justificativa: a “destruição do dinheiro”, de acordo com Daniel Lacalle, PhD em economia.
Dinheiro está sendo destruído pelos bancos centrais
Os investidores parecem não estar preocupados com o resultado das eleições presidenciais.
Isso acontece porque, independentemente de quem vença, é provável que o mercado seja inundado por liquidez.
Lacalle, em referência ao momento atual, explicou a situação:
“Tudo está verde na minha tela: ações, ouro, prata, commodities e o Bitcoin. Hoje é o retorno do rali de tudo”, afirmou Edward Harrison no Twitter.
“Os mercados estão apostando na interferência massiva dos bancos centrais, independentemente das eleições, dos resultados econômicos ou dos rendimentos. O rali dos ativos é um reflexo da destruição do dinheiro”, ponderou Lacalle em resposta a Harrison.
No comentário, o economista se refere aos pacotes de estímulos que vêm sendo aprovados pelo Banco Central dos EUA (Fed).
O Fed injetou trilhões de dólares na economia estadunidense em 2020, na tentativa de conter a crise econômica causada pela Covid-19.
Contudo, a ação do governo estadunidense pode estar contribuindo para inflacionar o preço de diversos ativos, na visão de Lacalle.
Bitcoin, Ethereum e ouro estão em alta em 2020
Alguns criptoativos estão conseguindo superar o momento de instabilidade político-econômica atual.
Dessa forma, o BTC já está cotado a R$ 87.099 no momento da escrita desta matéria, com uma valorização de 12% em apenas 7 dias.
Além disso, o IBOV recuperou parte dos prejuízos recentes e está nos 99.950 pontos.
A onça de ouro, por sua vez, está cotada em US$ 1.957 (R$ 10.861,34) e valorizou 5% nos últimos cinco dias.
Ademais, outros ativos como o Ethereum (ETH), o Chainlink (LINK) e a prata também apresentam um desempenho positivo durante os últimos dias.
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