O mercado de maconha está experienciando uma expansão bilionária, e esta expansão pode tocar o Brasil.
Essa é a expectativa da HempMeds, que trabalha com “a planta” e planeja disponibilizar ações na B3 em outubro deste ano.
Em entrevista ao Estadão, a especialista Paula Sauer afirmou que Bitcoin é como maconha para o brasileiro.
Povo conservador trata Bitcoin como maconha
Heinz afirma que até outubro a empresa conseguirá fazer o registro da maconha como medicamento.
Ela acrescenta que uma empresa está sendo aberta para registrar o produto no Brasil e em Portugal. Após aberta a empresa, a intenção é adentrar na bolsa brasileira, a B3.
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Caso a empresa adentre o mercado brasileiro, será a primeira empresa do setor da cannabis no país. O que existem atualmente são fundos que investem em empresas de cannabis no exterior.
Contudo, a especialista em Economia Comportamental Paula Sauer levantou um ponto interessante.
Segundo ela, o brasileiro é um povo muito voltado ao conservadorismo, que impera forte no país.
Entretanto, o sucesso dos negócios com cannabis e os juros baixos podem fazer com que brasileiros mudem de ideia, afirma Sauer.
Segundo a especialista, o brasileiro “não quer ficar de fora da festa”:
“Por mais conservador que o brasileiro seja, e o Bitcoin foi um exemplo disso, ele não quer ficar de fora da festa. Muitas vezes ele compra porque alguém comprou e não exatamente porque ele concorde ou porque saiba como funciona.”
Em outras palavras, em escala de conservadorismo, Sauer equipara o Bitcoin à maconha.
De fato, o mercado brasileiro tem sido receptivo com as criptomoedas, embora a XRP domine os volumes de negociação.
Herdeiro da Coca-Cola aposta em criptomoeda e maconha
Em julho de 2019, o CriptoFácil noticiou sobre a iniciativa de Alki David, herdeiro bilionário da Coca-Cola.
Por meio de seu consórcio suíço, David anunciou o lançamento do banco “Swissx Bank of Cannabis”. A entidade servirá como plataforma para negociar a SWX Coin, criptomoeda baseada na blockchain do Bitcoin.
O intuito, segundo David, é “facilitar as transações globais de indústria de cannabis”. A SWX Coin é uma stablecoin, pareada no “preço médio global da flor de cânhamo premium” – um tipo de maconha.
Além de tudo isso, o herdeiro da Coca-Cola anunciou a Swissx Global Hemp Exchange. Trata-se de um projeto para criar uma exchange de criptomoedas, que até hoje não saiu do papel.
Embora esta não seja uma relação direta com criptomoedas, a criação de uma exchange pelo herdeiro da Coca-Cola pode ser o primeiro passo.
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