Pela primeira vez desde a sua fundação, a Meta (antes Facebook) anunciou planos de demitir funcionários e enxugar o orçamento. A empresa controladora do Facebook e do Instagram afirmou que vai reorganizar a equipe para cortar os custos.
Esse foi o primeiro grande corte orçamentário da empresa desde sua fundação em 2004. Além disso, o fato pode marcar o fim do período de rápido crescimento da Meta e seu possível “erro” em direcionar ações bilionárias para a construção do metaverso.
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou a decisão durante uma sessão semanal de perguntas e respostas com os funcionários. De acordo com Zuckerberg, a empresa planeja congelar contratações, demitir funcionários e reestruturar algumas equipes para cortar despesas e ajustar prioridades.
Zuckerberg também disse que a empresa reduzirá os orçamentos da maioria das equipes. Ou seja, mesmo as equipes de produtos em crescimento podem enfrentar demissões.
Meta anuncia demissões
Conforme afirmou Lori Goler, chefe de pessoal da Meta, a companhia não preencherá as vagas de funcionários que estão saindo. Além disso, suspenderá as transferências internas para evitar a migração de funcionários para outras equipes.
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“Esperamos que a economia se estabilize, mas esse não é o caso no momento. Dessa forma, precisamos agir de forma conservadora”, disse o CEO da Meta.
O plano de demissão de Meta foi prenunciado há muito tempo. Em 21 de setembro, por exemplo, o The Wall Street Journal citou pessoas familiarizadas com o assunto dizendo que a Meta planejava cortar despesas em pelo menos 10%.
Já no início deste ano, a Meta disse que planejava desacelerar a contratação de alguns cargos de gestão. Em seguida, no mês de julho, em outro prenúncio das demissões, Zuckerberg disse que a Meta reduziria o tamanho de algumas de suas equipes.
Apesar disso, Zuckerberg afirmou que um dos focos da empresa segue sendo de projetos relacionados ao metaverso. Essas equipes também vão enfrentar cortes, mas a prioridade em suas ações continua mantida.
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