A Meta, empresa dona do Facebook e do Instagram, informou em seu relatório de resultados que a divisão com foco em metaverso da empresa, a Reality Labs, perdeu US$ 13,72 bilhões (cerca de R$ 70 bilhões) em 2022, após perder US$ 4,28 bilhões (R$ 21,50 bilhões) no quarto trimestre.
Além disso, a Meta informou que Reality Labs – que abriga as tecnologias e projetos de realidade virtual da empresa – gerou US$ 727 milhões (R$ 3,6 bilhões) no quarto trimestre e US$ 2,16 bilhões (R$ 13 bilhões) em receita em todo o ano de 2022 – contra US$ 2,27 bilhões (R$ 11,41 bilhões) em 2021. Ou seja, a divisão perdeu mais de seis vezes o valor que gerou em receita no ano passado.
De acordo com a StreetAccount, a expectativa era que a Reality Labs registrasse um prejuízo operacional trimestral de US$ 4,36 bilhões e uma receita de US$ 715,1 milhões. Apesar disso, Zuckerberg segue confiante no sucesso futuro do metaverso e da Inteligência Artificial:
“Nossas prioridades não mudaram”, disse Zuckerberg. “As duas principais ondas tecnológicas que impulsionam nosso roteiro são a IA hoje e, a longo prazo, o metaverso.”
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Meta segue focada no metaverso
Conforme noticiou o CriptoFácil, o Facebook mudou seu nome para Meta no final de 2021, demonstrando o seu interesse em investir nessa área. De acordo com a empresa, a ideia é levar todos os indivíduos para o universo digital, de modo que possam trabalhar, fazer compras, se divertir e aprender no metaverso. Mark Zuckerberg disse que espera “chegar a cerca de um bilhão de pessoas no metaverso fazendo centenas de dólares em comércio”.
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Mas, até agora, a empresa de Mark Zuckerberg não vem agradando, sobretudo os acionistas da empresa. Afinal, a Meta perdeu quase dois terços de seu valor no ano passado com o aumento dos custos da divisão com foco no metaverso. Ainda em 2022, a Meta disse que espera que “as perdas operacionais da Reality Labs em 2023 cresçam significativamente ano a ano”.
“Além de 2023, esperamos acelerar os investimentos do Reality Labs de forma que possamos atingir nossa meta de aumentar a receita operacional geral da empresa no longo prazo”, disse a Meta.
Sobre o metaverso
Metaverso é um ambiente virtual no ciberespaço onde as pessoas interagem, social e economicamente, por meio de seus ícones e avatares. O termo foi usado pela primeira vez em 1992, em um romance de ficção científica.
Um dos principais exemplos de metaverso hoje é o SecondLife e o Decentraland, que tem o criptoativo MANA.
O conceito está ganhando cada vez mais manchetes. No mundo das criptomoedas, muitos jogos NFT mundialmente famosos têm como objetivo construir seu próprio metaverso.