Alexsandro Broedel, Diretor Executivo de Finanças e Relações com os Investidores do Banco Itaú, destacou, em entrevista ao jornal Valor, que a tecnologia blockchain é um dos pilares da instituição financeira para o futuro.
“A tecnologia blockchain tem potencial bastante relevante para ser usada na atividade bancária. Não só estamos pensando em usar essa tecnologia, como já estamos usando o blockchain no banco”, afirmou Broedel durante teleconferência com analistas e investidores nesta terça-feira, 13 de agosto, para falar sobre o resultado da Itaúsa, holding que controla o Itaú.
Segundo a reportagem, o executivo disse também que a decisão foi de não abrir um banco totalmente digital para competir com novos concorrentes, mas fazer a transformação do próprio Itaú.
“O banco age no sentido de digitalizar produtos, processos e canais, visando ganhar agilidade e oferecer uma experiência para o cliente mais em linha com a realidade”, afirmou Broedel.
De acordo com Carlos Augusto Salamonde, diretor de serviços securitizados do Itaú, as estratégias da empresa nesta área são diversas e incluem também a expansão dos serviços em blockchain. Salamonde revela, sem dar muito detalhes, que a instituição “está ajustando a área de gestão de garantias e desenvolvendo plataformas para serviços de escrituração, que deverão usar blockchain para armazenar informações”.
A ampliação de serviços em blockchain do Itaú vem na esteira da modernização das instituições financeiras do Brasil, que têm corrido para se atualizar visando o “open banking”, que deve ser liberado pelo Banco Central em agosto deste ano e marca o processo de digitalização da economia. Com vistas à esta transformação, possivelmente, o Itaú tem investido em novas áreas e buscado novas tecnologias.
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