Nesta última semana, Gin Chao, diretor de estratégia da exchange Binance participou do Blockcrypto em São Paulo e foi entrevistado pelo site de notícias Cointelegraph.
No início da entrevista, Chao foi questionado sobre quais são os planos da empresa no Brasil e na América Latina como um todo e ele respondeu que a Binance está investindo mais recursos nesses locais com o intuito de fazer a comunidade crescer e, além disso, também comentou sobre como foi bom ir à conferência, pois assim ele conseguiu ver como a comunidade de criptoativos é ativa no Brasil.
Em seguida, o diretor da exchange foi questionado sobre questões de segurança, tal como a falha da Binance que permitiu que hackers sacassem 7 mil Bitcoins, como ele percebe a relação entre a adoção e a segurança no mercado de criptomoedas. Ele respondeu que acredita que a adoção e a segurança andam sempre juntas e que:
“Quando as pessoas sentirem que esse espaço é seguro, haverá adesão, e quando houver adesão, as pessoas desejarão ter certeza de que seus fundos estão em segurança.”
Sobre o hack, Chao comentou sobre a enorme pressão que a Binance sofreu para resolver o problema e que uma semana é tempo demais dentro desse mercado, complementando que eles conseguiram resolver em oito dias. Além disso, ele acrescentou que:
“Nós como seres humanos desejamos segurança em nossa experiência de vida e essa deve ser a preocupação prioritária das empresas, sendo simplesmente indispensável. Após garantir a segurança, as empresas podem focar mais em diferenciais de usabilidade e outras características particulares, mas não vai adiantar ter tudo isso sem segurança.”
Por fim, Chao afirmou que a Binance anunciou a criação de várias stablecoins e que o Real está entre as opções consideradas pela exchange. Além disso, ele foi questionado sobre como enxerga o potencial do Brasil no mercado de criptomoedas de uma forma geral:
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“Existe um grande potencial. A América Latina em geral e o Brasil de forma específica são fortes mercados para remessas internacionais.
Outra questão é que o Real está entre as moedas top 20 no mundo em termos de negociações diárias, o que representa, junto com o peso mexicano, um mercado de cerca de US$1,5 trilhão.
Então creio que essa região tem duas moedas muito proeminentes e quando você fala em stablecoins você precisa pensar nesse tipo de moeda em seu portfólio.”
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