Durante a Reunião da Comissão Intergovernamental do Acordo de Cooperação Integral Cuba-Venezuela, delegações dos dois países discutiram as possibilidades de usar a criptomoeda venezuelana, o Petro, em pagamentos bilaterais, incluindo acordos comerciais.
De acordo com o jornal estatal venezuelano, Correo del Orinoco, que reportou as informações, o objetivo do encontro foi “consolidar, fortalecer, expandir, estabelecer metas e explorar novas áreas em torno deste acordo, que este ano chega aos 20 anos”.
Segundo a o jornal local, representantes dos países avaliaram a cobertura dos avanços de seus acordos no setor de turismo e comércio exterior com o Petro, a moeda criada por Maduro atrelada ao petróleo venezuelano.
Essa iniciativa, conforme explica o Correo, visa fortalecer o sistema econômico e a produção venezuelana que, assim como Cuba, enfrenta sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos. O uso da moeda seria uma maneira de contornar essas sanções.
No encontro, os governos de Cuba e Venezuela também firmaram diversos acordos comerciais e se comprometeram a trabalhar em parceria no que diz respeito à medidas econômicas.
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Parceria com a Rússia fracassa
Não é a primeira vez que o governo Maduro tenta firmar acordo com países para a adoção de sua criptomoeda. Em maio de 2019, conforme reportou o CriptoFácil, as autoridades venezuelanas trabalharam com a Rússia para encontrar oportunidades visando substituir a utilização do dólar norte-americano em negociações entre ambas nações, pelo Petro e por Rublos russos. No entanto, o projeto não chegou a ser implementado.
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