A rede Sovrin é focada em soluções voltadas ao ramo de identidade digital. Segundo seu site oficial, ela foi desenvolvida para trazer confiança, controle pessoal e facilidade de uso dos documentos de identificação na internet.
Segundo uma publicação de 01 de julho do portal Infor Channel, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) recentemente tornou-se um nó dessa rede – o segundo nó validador da Sovrin no país e o único totalmente brasileiro. De acordo com Fernando Marino, líder técnico em blockchain do CPqD:
“Como Steward [nome dado aos nós da Sovrin] dessa rede, temos a função de manter um nó dela operando no Brasil para participar da validação das transações executadas.”
Falando sobre os problemas enfrentados na internet envolvendo identificação digital, Marino afirma:
“A arquitetura original da internet não contemplou processos seguros de identificação de pessoas. A identidade digital autossoberana, ou descentralizada, baseada em blockchain, é a grande disruptura tecnológica e de negócio para resolver esse desafio.”
Identidade autossoberana é quando o próprio usuário tem o controle sobre seus dados envolvendo sua identidade digital. Nesse sentido, o gestor de soluções blockchain do CPqD Reynaldo Formigoni Filho declarou:
“Esse anúncio reforça o nosso interesse no tema identidade digital autossoberana, que está totalmente alinhado à Lei Geral de Proteção de Dados e ao Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR), da União Europeia.”
A rede Sovrin conta atualmente com 60 nós e se baseia na estrutura Hyperledger Indy, um dos serviços oferecidos pela iniciativa Hyperledger da Fundação Linux – da qual o CPqD também é uma organização associada.
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