Nesta segunda-feira (24), o Banco Central da Coreia do Sul (BOK, sigla em inglês) deu seu primeiro passo em direção à emissão da própria moeda digital.
Segundo a Reuters, a instituição sul-coreana abriu processo de licitação em busca de um parceiro para desenvolver o projeto.
Agora, a Coreia do Sul se une a outros países, como China e Inglaterra, que planejam viabilizar a circulação de moedas digitais nacionais.
Coreia do Sul planeja lançamento de moeda digital
Em entrevista coletiva, um funcionário do BOK disse que “parcelas de transações em dinheiro estão diminuindo significativamente”.
Nesse contexto, o debate por uma moeda digital emitida pelo banco central (CBDC, sigla em inglês) ganhou espaço no governo.
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“Os passos que estamos tomando agora vão nos preparar para as mudanças no sistema de liquidação de pagamentos, mudando-o rapidamente”, disse o executivo.
O banco informou que a parceria com uma empresa do setor será firmada através de um processo de licitação.
O intuito é que a plataforma em blockchain forneça simulações de bancos comerciais e lojas de varejo. Os testes também incluirão pagamentos através de celulares e transferências de fundos e depósitos, revelou o BOK.
Embora não tenha concluído o processo de negociação, o banco informou que pretende lançar o projeto ainda este ano, entre agosto e dezembro.
A relação das criptomoedas com os bancos centrais
A Coreia do Sul se une a outras potências no movimento de emissão de CBDCs. Recentemente, a China iniciou testes do yuan digital em algumas cidades do país.
Em abril, o Banco Central da Suécia anunciou a conclusão da primeira fase de testes da “coroa sueca digital”. A Inglaterra segue nesse caminho. O banco inglês está analisando a criação da sua própria moeda digital, assim como o Banco Central do Brasil.
Esse movimento de imersão na tecnologia blockchain pelas instituições públicas ocorre após a recente alta do mercado de criptomoedas.
Nos últimos meses, governos viram-se pressionados a regulamentarem e discutirem a adesão por ativos digitais na economia global.
Nesta corrida pela alta, o Bitcoin alcançou a máxima histórica de US$ 65 mil, quase R$ 370 mil na cotação do dólar à época.
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