Recentemente, Eric Woerth, chefe do Comitê de Finanças da Assembleia Nacional da França, sugeriu a proibição de criptomoedas anônimas.
Essa não é a primeira vez que reguladores tentam impedir a comercialização de altcoins que prezam pela privacidade (tal como Monero, Dash, Zcash e outras). No ano passado, reguladores japoneses sugeriram medidas semelhantes, que ainda estão sendo verificadas.
Na página nove do recente relatório emitido, Eric Woerth considera a proibição das moedas com foco em privacidade, dizendo:
“Também teria sido apropriado propor a proibição da disseminação e do comércio de [criptomoedas construídas] para garantir o anonimato completo, evitando qualquer procedimento de identificação por projeto […] Este é o caso de um certo número de criptomoedas (Monero, PIVX, DeepOnion, Zcash) cuja finalidade é contornar qualquer possibilidade de identificação dos titulares. Até o momento, a regulamentação não foi tão longe.”
Além disso, o chefe do Comitê lista possíveis problemas associados às criptomoedas em geral, incluindo fraude, lavagem de dinheiro e evasão fiscal. O presidente também afirmou que:
“A distinção entre os diferentes usos de [criptomoedas] deve continuar, para estabelecer uma regulação mais precisa do interesse geral, bem como o interesse privado dos empresários deste ecossistema.”
Em 2017, o Presidente da França Emmanuel Macron mostrou seu interesse em relação às moedas. Em novembro do ano passado, o banco central da França recusou um plano que permitia quiosques de tabaco vendessem Bitcoinm e em dezembro, a câmara do parlamento francês rejeitou emendas para o projeto de lei que facilitaria a tributação de criptomoedas.
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