Arthur Breitman, co-fundador da Tezos, foi condenado pela Autoridade Reguladora da Indústria Financeira de Wall Street (FINRA, na sigla em inglês) a pagar uma multa no valor de US$20 mil. O motivo, segundo o site Cointelegraph, foi um acordo firmado entre Breitman e o banco Morgan Stanley. Segundo o processo, falhas em divulgar atividades externas, relacionadas com a criação da criptomoeda, enquanto Breitman ainda trabalhava no banco, motivaram a ação.
“O Sr. Breitman em nenhum momento notificou o Morgan Stanley de que estava envolvido em atividades de negócios externos”, escreveu a FINRA, em uma referência ao desenvolvimento da Tezos.
Ainda segundo a acusação, Breitman também atestou falsamente, em dois questionários de conformidade do Morgan Stanley, que ele havia divulgado todas as atividades de negócios externas ao banco de Wall Street.
Além da multa em dinheiro, o executivo ficou proibido de realizar qualquer tipo de operação no mercado financeiro até 2020, segundo fonte do portal de notícias internacional Reuters.
Segundo a assessoria da Tezos, a notícia não trará nenhum impacto para o desenvolvimento e lançamento do token – cujos recentes problemas tem contribuído para adiar mais a data do esperado lançamento.
“O acordo com a FINRA não tem relação e não tem impacto sobre o lançamento da rede Tezos”, disse Sarah Lightdale em um comunicado. “Arthur tem cooperado totalmente com a FINRA em todos os momentos, e deseja mais do que ninguém colocar esse assunto pessoal para trás.”
Problemas, processos e adiamentos
O caso envolvendo Breitman e o Morgan Stanley faz parte de uma série de capítulos que tornam mais dramático o caso envolvendo o token, cuja oferta inicial de moeda (ICO, na sigla em inglês) de US$232 milhões tornou-se uma das maiores da história.
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O lançamento oficial, previsto para dezembro de 2017, foi adiado para fevereiro de 2018 – e até hoje o token não foi lançado oficialmente. Em fevereiro, Kathleen Breitman, co-fundadora e esposa de Arthur Breitman, afirmou que a Tezos poderia ser lançada em poucas semanas.
Recentemente foi criada a Tezos Commons, fundação gerida por investidores e entusiastas do projeto e que tem como objetivo executar as ações que estavam planejadas no roadmap da empresa, as quais não conseguiram ser cumpridas pela Fundação Tezos – o que levou a renúncia do então presidente da empresa Johann Gevers.
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