O portal Diário do Nordeste publicou no dia 06 de fevereiro sobre uma iniciativa ocorrendo no município de Caucaia, região metropolitana de Fortaleza, que envolve reciclagem e criptomoeda. Por meio de um esforço de reciclagem, participantes do programa são remunerados em criptomoeda, que pode ser gasta por meio de um cartão em comércios conveniados à iniciativa.
O Ecoponto Cumbuco, onde são recebidos os materiais recicláveis, foi criado pela Winds For Future (W4F) e as empresas Intention Ventures, Ambrasus, Ecolimp e Banco Moeda Seeds.
Criptomoeda brasileira
De acordo com a reportagem, a iniciativa funciona por meio do recebimento de material reciclável, que é pesado e conta pontos para o participante do programa. Para se registrar, basta informar o CPF.
O Banco Moeda Seeds, que foi criado por meio de um hackathon realizado pela ONU em busca de meios para um desenvolvimento sustentável, está responsável pela criptomoeda por meio da qual os participantes da iniciativa são remunerados. Segundo Taynaah Reis, CEO da Moeda Seeds:
“Cada categoria de material tem um tipo de crédito e pode trocar por dinheiro na criptomoeda. Aí você credita o cartão e pode usar como conta digital normal, pra usar no dia a dia. Além disso, quem está envolvido com o Ecoponto tem acesso aos benefícios da moeda, ou seja, não tem taxa nem anuidade do cartão.”
Sobre a integração com lojistas da cidade para que os participantes consigam gastar suas criptomoedas, Juliano Pessoa, consultor da Intention Ventures, afirmou:
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“Está sendo estudado qual a melhor bonificação para oferecer no Centro do Cumbuco, porque queremos interligar com a economia daqui.”
Desta forma, nota-se que a iniciativa ainda está em desenvolvimento, e talvez a criptomoeda da Moeda Seeds não seja necessariamente utilizada na implementação final. De qualquer forma, é uma alternativa muito viável.
O cofundador do Winds For Future, André Farias, também falou sobre o Ecoponto:
“O movimento tem quatro pilares principais: tecnologia, inovação, sustentabilidade e esporte, principalmente, com kitesurf. Queremos trazer desenvolvimento para o Ceará usando o que o Estado tem de único.”
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