A polícia de Jiangsu, província localizada no leste da China, pôs fim às operações de uma fazenda de mineração de Bitcoin após detectar picos no uso de eletricidade local, informou a Coindesk neste domingo, 14 de julho.
De acordo com a notícia, os policiais confiscaram 4.000 “dispositivos de mineração” e acusaram a fazenda de mineração pelo desvio de quase 20 milhões de yuans (cerca de US$3 milhões) em custos de eletricidade. Os investigadores descobriram que o desvio foi feito através do roubo de um fornecedor de energia local.
“Em termos de valor, é o maior caso na quantidade de eletricidade roubada em Jiangsu desde a fundação da Nova China, e trata-se de um caso raro no país”, disse a polícia de Zhenjiang à AFP. De acordo com os investigadores, mais de 20 pessoas participaram dessa operação de mineração.
Mesmo com as sugestões de proibição do governo, a mineração de Bitcoin ainda é popular na China. A Coinshare, uma plataforma de investimentos com sede no Reino Unido, publicou um relatório que descobriu que 50% do poder global de computação do Bitcoin ainda está localizado no sul da China.
Recentemente, com o aumento de preço do Bitcoin para cerca de US$12.000, a dificuldade de mineração atingiu níveis recordes, pois o software ajusta automaticamente sua dificuldade de mineração a cada 2016 blocos (cerca de 14 dias), com base na quantidade de energia computacional da rede.
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Como relatado anteriormente pelo CriptoFácil, a dificuldade de mineração atingiu seu maior pico desde outubro de 2018. O total de hash deste ano pode chegar a um pico de 70EH/s em agosto, o que indica que 300.000 máquinas novas de mineração podem ser ativadas para atender à demanda da rede – e aproveitar a alta do preço do Bitcoin.
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