Uma investigação da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) está apurando o envolvimento de brasileiros em um esquema internacional de golpes financeiros por meio de pirâmides.
Agora, as autoridades policiais intimaram exchanges de criptomoedas que operam no Brasil para que informem se os investigados possuem fundos em criptomoedas nas plataformas.
Esquema internacional de pirâmides
Conforme noticiou o Cointelegraph Brasil nesta terça-feira (3), diversas pessoas estão sendo investigadas por aplicar golpes na Europa. O portal teve acesso com exclusividade a documentos da investigação.
Segundo informações, esses investigados estariam usando plataformas de criptomoedas que operam no Brasil para esconder os recursos.
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Dessa forma, estariam convertendo parte dos fundos em reais para lavar o dinheiro obtido em atividades ilícitas.
Pelo menos quatro brasileiros são investigados pela Interpol por estarem ligados a essa suposta “rede internacional” de golpes financeiros.
As autoridades investigam diversas empresas atuando na Europa. São elas: Arbstar, Prosperity Clube, Eaglebittrade, Ifreex, ZX Bit, B2C Trading, YouXwallet, FxTrading, Fx2Trading e My Hash.
As últimas três são chefiadas pelo brasileiro Philip Han.
Congelamento de contas
Um dos documentos acessados pelo Cointelegraph aponta que a Interpol solicitou o congelamento de contas dos acusados.
Além disso, no documento constam endereços de criptoativos e análises de empresas especializadas em rastrear esses endereços.
Ainda de acordo com as informações, em pelo menos uma das exchanges foram encontrados recursos que ainda não haviam sido retirados pelos investigados.
Assim, após o bloqueio determinado pela Interpol, pessoas ligadas à empresa em questão passaram a receber ameaças nas redes sociais.
Ao mesmo tempo, um dos brasileiros investigados pela Interpol teria fugido para Dubai ao desconfiar da investigação. No entanto, o Cointelegraph Brasil não conseguiu confirmar a informação até o momento.
De qualquer forma, as investigações seguem em curso já que parte dos investigados ainda estão promovendo as pirâmides de criptomoedas na Europa.
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