O Brasil é o quarto país do mundo com mais buscas sobre Ethereum (ETH) na internet. São em média 259 mil pesquisas todo mês, um total de 1,62 busca para cada 1.000 usuários.
A pesquisa foi realizada pela plataforma de investimentos Invezz, do Reino Unido. Ela avaliou os resultados pela pesquisa da palavra “Ether” em 20 países.
Brasil no Top 5
Estados Unidos e a Alemanha lideram o levantamento. Ambos possuem uma média de 1,16 milhão e 736 mil pesquisas mensais, respectivamente.
Outro país que fica a frente do Brasil é a Turquia, com 409 mil pesquisas. Os turcos recentemente foram proibidos de adquirir criptomoedas em exchanges. Contudo, a busca por elas aumentou no país em razão da desvalorização da lira turca.
As pesquisas por Ether no Brasil superam até mesmo grandes economias, como a França (247 mil), Reino Unido (230 mil) e Índia (192 mil).
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Mesmo a Argentina, onde as criptomoedas são buscadas como alternativa ao peso, registra apenas 38 mil pesquisas mensais. A quantidade é quase seis vezes menor que o Brasil.
Conforme dados divulgados pela Receita Federal, os brasileiros realmente têm muito interesse no Ethereum.
Entre janeiro e fevereiro deste ano, dados captados pela Instrução Normativa nº 1.888 revelaram que os brasileiros negociaram R$ 3,11 bilhões em ETH.
A quantia é 20 vezes maior em relação ao montante movimentado no mesmo período em 2020.
Busca por criptomoedas consolidadas
Para a Invezz, o aumento pelo interesse na ETH parte de um perfil diferente de investidor. Pessoas que não estão interessadas em apenas lucrar, mas sim em ter criptomoedas para usar no dia a dia.
“Esses investidores tendem a ser mais sofisticados. Não estão interessados em criptomoedas ‘memes’, como Dogecoin. Em vez disso, eles estão interessados em ETH e outras criptomoedas em grande escala por causa de seu uso na vida real” explica.
O preço da ETH segue em recuperação nesta terça-feira (18). Com uma alta de 4,44, a ETH está cotada a R$ 17.785.
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