A Bosch, uma das maiores empresas do mundo, anunciou, que, por meio de seu braço financeiro para capital de risco, a Robert Bosch Venture Capital GmbH (RBVC), que fez seu primeiro investimento em cripto-ativos adquirindo uma quantidade significativa de IOTA (os valores oficiais não foram revelados), além disso, um dos sócios do grupo, Dr. Hongquan Jiang, irá se juntar ao time como conselheiro da Fundação IOTA. A noticia repercutiu entre os principais veículos de comunicação do mundo e foi destaque no site da Forbes.
A noticia, de que um grande grupo de investimento institucional aportando grandes somas em cripto-ativos, se junta as recentes listagens do Bitcoin no chamado mercado futuro nas bolsas de Chicago CBOE e CME, além da possível entrada da moeda virtual (hoje a 15 maior moeda, incluindo as moedas fiat, por capitalização de mercado do mundo) na Nasdaq, a segunda maior bolsa do mundo, demonstrando que o ano de 2018, promete ser o ano em que poderemos vislumbrar as integrações das criptomoedas e suas tecnologias (blockchain e outras) na “vida real”. Exemplo disso foi dado recentemente pelo banco Santander que já esta usando e operando com Ripple uma série de testes com seus clientes.
“A RBVC, claro, também está avaliando e trabalhando com outras DLTs”, disse Jiang. “Escolher a IOTA como primeiro investimento baseia-se no fato de termos trabalhado com a IOTA por algum tempo e estamos muito impressionados com a equipe fundadora e a comunidade. A IOTA tem o potencial de resolver alguns problemas fundamentais na DLT para IoT, nomeadamente a escalabilidade e os problemas de custo de transação. A tecnologia ainda está em estágio inicial. No entanto, isso pode se tornar um grande avanço para a indústria da IoT se for mais maduro no futuro. A Bosch é pioneira na industrialização da DLT. Este nosso acordo é outra prova do compromisso da Bosch com este campo “, destacou.
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A IOTA vem anunciando constantes parcerias no campo da IoT com empresas de porte mundial. A Bosch, por exemplo, já possui um dispositivo o XDK, que transaciona dados utilizando a tecnologia Tangle. Recentemente, por exemplo, a moeda também anunciou o seu “IOTA Data Market Place”, a grosso modo, um “bigdata” de IoT funcionando com a rede criptografada da moeda permitindo que os dados gerados pelos dispositivos conectados sejam transacionados e comercializados dentro da rede entre as maquinas conectadas (o Data Market Place já esta em operação entre as empresas que aderiram ao mercado em sua fase Beta), entre os participantes deste projeto, estão Bosch, Cisco, Fujitisu e outras 30 empresas.
Alem disso, a IOTA anunciou que já permitiu mais de US$ 10 bilhões em transações em sua rede, além de parcerias com algumas starups como a New Mobility para a integração da tecnologia com veículos, além de parcerias para construção de estacionamentos inteligentes, estações de carregamento para carros eletricos e uma das mais impressionantes, um “Smart Building” que esta sendo ‘construído” pela Green Protocol (o prédio já existe e serão feitas as adaptações) para que todas as suas funções ‘smart’ sejam realizadas com IOTA.
“Nos próximos cinco anos, uma maior parte da nossa infra-estrutura será conectada e automatizada, com dispositivos inteligentes, sensores e atuadores criando redes verdadeiramente inteligentes e distribuídas. Ainda há alguns desafios a serem resolvidos quando se trata de segurança, mas exatamente aqui [onde é que] os ledgers distribuídos podem ser um facilitador chave para novos aplicativos de segurança. Com um protocolo como a IOTA, não trabalhamos apenas na automação de máquinas, mas na autonomia total das máquinas, possibilitando a transação entre elas nesta economia de máquinas. Isso realmente liberará o potencial do IoT, ao permitir novos mercados emergentes para recursos distribuídos (computação, armazenamento, dados, etc.) em ambientes ad hoc globais, mas também locais” disse Dominik Schiener, cofundador da Fundação IOTA
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