O excêntrico e declarado entusiasta do Bitcoin, Max Keiser, um dos principais players e influencers na mídia de criptomoedas, declarou que o Bitcoin é um “poder de fogo oferecido pelos deuses à humanidade” e que a principal criptomoeda do mercado chegará a US$400 mil, após o halving deste ano.
“Estou aumentando minha meta oficial pela primeira vez em oito anos (…) Estou aumentando para US$400.000 (…) Portanto, esta é minha nova meta para te provar que o Bitcoin é o ouro digital, o ouro 2.0”, disse durante uma entrevista com o também influencer Alex Jones
Durante o programa, Keiser também teceu seus famosos comentários contra a moeda fiduciária, que ele chama de conspiração:
“O Bitcoin é o ouro digital, não é uma conspiração de George Soros”, disse, e ‘partiu para cima’ da atual economia global, destacando a crescente bolha da dívida mundial, e atacou os bancos centrais, sustentando que tudo não passa de lavagem de dinheiro.
“Tudo isso aí de crise global são erros cometidos pelos globalistas como Tim Cook, Jeff Bezos ou qualquer um destes grandes empresários que aceitam serem comprados por letras do tesouro para os governos ‘perdoarem seus pecados’. É uma operação enorme de lavagem de dinheiro nos bancos centrais e, desde que as taxas de juros sejam zero, não haverá custo para eles”, declarou.
E, aproveitando a linha de ataque aos governos com relação à impressão desenfreada de dinheiro, afirmou que o mesmo ocorre com o Coronavírus agora.
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“A pergunta é a mesma com o coronavírus: vão encobrir isso com a impressão de mais dinheiro? Essa é a única pergunta … Os bancos centrais disseram ‘você sabe isso é um desastre, isso é uma catástrofe, todas as linhas de suprimentos serão interrompidas, então o que precisamos fazer é imprimir mais dinheiro'”, disse, destacando que, para o governo, tudo é propósito para continuar infinitamente a mesma crise de liquidez.
Keiser seguiu a entrevista explicando que, embora o suprimento de dinheiro esteja subindo rapidamente, ele não está circulando para as pessoas comuns, o que está distorcendo os sinais econômicos e permitindo que os governos afirmem que a inflação não é uma questão crítica, o que é desonesto.
Ele observou ainda que os mais próximos do suprimento (os bancos centrais que criam dinheiro fiduciário) normalmente compram ativos que terão valor como obras de arte raras. Enquanto a moeda inflada e desvalorizada chega ao gastador médio de maneira muito lenta e na qual ele só pode comprar itens de subsistência.
“As pessoas que estão imprimindo o dinheiro estão tratando todo mundo como menos que um humano. Porque ao obter o dinheiro primeiro para eles, isso os torna reis enquanto o resto do povo abre as mãos esperando um milagre e fica com as migalhas”, afirmou.
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