Após as investidas da China, o Bitcoin (BTC) terá o maior ajuste de dificuldade negativo na mineração de sua história. A queda será de 27,14%, uma queda de 19,93 T para 14,52 T.
O ajuste é aguardado, visto a queda na hash rate do BTC nos últimos dias e seus impactos na rede. O ajuste está previsto para ocorrer na madrugada de sábado (3).
Ajuste de dificuldade
Dificuldade é a métrica utilizada para medir o quão trabalhoso é minerar um bloco. Quanto mais alta, mais difícil é minerar um bloco.
A alteração ocorre a cada 2016 blocos, servindo para manter estável o tempo necessário para minerar um bloco de Bitcoin. Ou seja, trata-se de uma métrica dinâmica.
Uma vez que mineradores estão realocando suas atividades após as investidas chinesas, houve uma queda na hash rate. Desta forma, a dificuldade é ajustada à nova realidade do mercado de mineração.
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O padrão no tempo necessário para minerar um bloco de Bitcoin são dez minutos. Contudo, esse período pode variar um pouco de acordo com o estado da rede.
Nos últimos dias, os blocos demoraram um pouco mais para ser minerados. Um deles até mesmo chegou a levar quase três horas.
Tal fato revela que a dificuldade de mineração está alta demais para a hash rate atual. Assim, a queda significativa na dificuldade é justificada.
De olho na dificuldade
Junto com o preço do Bitcoin, a dificuldade é um fator crucial para mineradores. É o que definir ligar mais máquinas ou desligar algumas em atividade.
O momento atual pede que a dificuldade seja ajustada, uma vez que pools de mineração anteriormente localizados na China estão se reorganizando.
Cazaquistão, Estados Unidos e até mesmo El Salvador estão sendo os novos destinos dos mineradores. Enquanto a reorganização ocorre, a capacidade de mineração total da rede do Bitcoin declina.
De qualquer forma, trata-se de uma complicação temporária. Anteriormente, a China já investiu contra as criptomoedas, mas nunca conseguiu acabar com o Bitcoin.
Dificilmente será diferente desta vez.
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