Após sustentar uma valorização exponencial no primeiro trimestre deste ano, o Bitcoin até agora está negativo no acumulado de abril.
Segundo o trader Wellington Silva, este mês registrou “a maior queda da história do calendário de abril para o BTC”.
Dados atualizados da Bybt apontam que o retorno da criptomoeda foi de 9,66% negativos este mês. Este é o pior resultado no mês de abril na história do Bitcoin.
No entanto, o especialista salienta que este não é o fim do ciclo de alta. Nesta perspectiva, Silva traça um possível cenário de recuperação, no qual o BTC pode alcançar US$ 100 mil.
Pior mês de abril da história
A última vez que o mês de abril fechou em baixa foi em 2015. À época, o desempenho da maior criptomoeda em valor de mercado foi de 3,46% negativos.
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O segundo trimestre do ano iniciou com a cotação do BTC a US$ 58.926,56, alcançando sua máxima histórica (ATH) de US$ 64.863,10 no dia 14 de abril. No entanto, o mercado passou por correções expressivas.
Desde sua ATH até o preço atual de US$ 56.035,89, o Bitcoin exibiu uma retração de 13,69%.
Contudo, Silva não acredita que seja o fim do ciclo de alta. “Apenas tivemos notícias que foram encaradas com medo pelo mercado e isso pode ter ocasionado uma correção no preço”, explica.
O analista se refere ao recente rumor de que os Estados Unidos mudariam sua política tributária. No novo pacote de taxas, o Bitcoin seria taxado em 80%.
“O ciclo está longe do fim”
De acordo com o analista, enquanto pequenos investidores de Bitcoin vendiam suas reservas por medo, grandes holders acumularam. Silva também reforça que a retração é apenas uma simples correção e projeta uma possível alta.
“Se analisar o modelo Stock-To-Flow, vemos que ainda não estamos no fim desse ciclo. O Bitcoin pode dar um último suspiro de alta até a zona entre US$ 80.000 e US$ 100.000.”
Caso a previsão do valor mínimo do trader se confirme, o Bitcoin ainda pode valorizar mais de 50%. No caso de um salto até os US$ 100 mil, o crescimento pode superar 80%.
Qual é o próximo cenário?
Questionado se há um vislumbre para maio, Silva explica que antes é necessário analisar os primeiros movimentos do mês.
“Se observamos o que aconteceu na história do Bitcoin, veremos que os movimentos do primeiro dia do mês possuem uma grande relação com o que acontece no mês inteiro. […] Não há como saber se o Bitcoin vai subir ou cair antes de algum sinal relevante.”
Com base em estatísticas, Silva diz que há 58,73% de chances de traçar um paralelo assertivo de alta ou baixa diante dos primeiros movimentos do mês.
“Se o Bitcoin subir mais de 2,5% no primeiro dia do mês, então, o mês tende a ser de alta. Se cair mais de 2,5% […] então, o mês tende a ser de baixa”, analisa.
Embora não tenha como prever de antemão como maio fechará o índice de retorno, o trader ressalta que “vale ficar atento, já que maio é um mês majoritariamente positivo para o BTC”.
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