A terça-feira (11) abriu com valorizações moderadas para o mercado de criptomoedas. No Top 10, por exemplo, apenas a Solana (SOL) registrou uma alta maior que 2% – o preço da SOL teve alta de 5,5% e figurou entre as maiores valorizações do mercado. Em contrapartida, o Bitcoin (BTC) abriu o dia com alta de 0,7%, cotado a US$ 30.368.
No Brasil, a cotação do BTC superou a marca de R$ 149 mil, com alta de 1,3%. Já o Ether (ETH) se valorizou 0,3% em dólar e alcançou US$ 1.868, enquanto no Brasil chegou em R$ 9.159, com alta de 0,9%.
Mais uma vez, o BTC apresenta dificuldade de superar níveis mais altos, levando os traders a acreditar que o mercado fez um pullback de alta. Ou seja, o BTC registrou uma nova alta somente para voltar a cair e talvez até perder os US$ 30 mil. Mas a avaliação de Fernando Pereira, da Bitget, é diferente.
“Muito se fala sobre o BTC ter feito nesse ano somente um ‘pullback para voltar a cair’.Historicamente o BTC nunca perdeu fundo depois de subir mais que 96%. Esse ano já subimos mais de 100%”, disse Pereira.
O valor de mercado das criptomoedas subiu 0,9% e alcançou 1,22 trilhão (R$ 6 trilhões) e o volume chegou a US$ 89,5 bilhões (R$ 438 bilhões). A dominância do BTC caiu para 48,2% e a do ETH para 18,3%, o que totaliza 66,5% do mercado.
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Ganhos e perdas moderados
Assim como ocorreu com o BTC, as criptomoedas do Top 100 não registraram ganhos e perdas tão significativos. De fato, somente a Compound (COMP), com alta de 10,4%, registrou ganhos maiores que 10% e, com isso, liderou os ganhos do dia. Em seguida veio a MATIC, que subiu 7,9%, MINA (7,8%) e a já citada SOL.
Já no campo negativo, as perdas foram ainda mais moderadas, com a XEC (antigo Bitcoin Cash ABC) atingindo o maior prejuízo do dia com queda de 4,4%. XRD (2,8%) e o token da Bitget (BGB), que caiu 2%, completam as três únicas criptomoedas que caíram mais de 2% no dia.
Futuros e liquidações
O volume de futuros atingiu US$ 69,2 bilhões, registrando uma alta de 34,5% nas últimas 24 horas. De acordo com o Coinglass, a Binance continua na liderança com US$ 16,2 bilhões, seguida pela OKX que registrou volume de futuros de US$ 4,62 bilhões.
Já o volume de liquidações cresceu mais de 15%, o que fez o volume subir para US$ 64,4 milhões. A grande maioria do volume (R$ 42,15 milhões) veio de posições vendidas, e o BTC mais uma vez liderou as liquidações entre as criptomoedas.
As liquidações atingiram 19.730 traders, e o principal prejuízo ocorreu na OKX, onde uma negociação de um contrato de Bitcoin causou um total de US$ 3 milhões em prejuízos.