O preço do Bitcoin (BTC) registrou uma forte valorização no dia anterior, chegando até a região de US$ 26.500. No entanto, o preço voltou a abrir em queda na manhã desta sexta-feira (25). De acordo com o CoinGecko, o BTC perdeu 1,3% nas últimas 24 horas, o que fez o preço cair para US$ 26.100.
No Brasil, a cotação do Bitcoin registrou uma queda levemente menor (1,2%) e caiu para R$ 127 mil. Já o Ether (ETH) perdeu 1,1% e 0,7% no Brasil e no exterior, respectivamente. Com isso, o preço da segunda maior criptomoeda abriu o dia valendo US$ 1.653 e R$ 8.072.
Com a desvalorização das duas maiores criptomoedas, nenhuma das criptomoedas do Top 10 registrou altas. O desempenho foi igualmente ruim no Top 100: somente sete criptomoedas abriram o dia no positivo. A Solana (SOL) liderou as perdas no Top 10 com queda de 4,8%, ao passo que a Pepecoin (PEPE) caiu 17,8% e liderou as perdas no geral.
Por outro lado, o token do cassino descentralizado Rollbit (RLB) subiu 13,5% e liderou os ganhos do dia, seguido pelo token da Bitfinex (LEO), que se valorizou 2,4%. Nenhuma das demais criptomoedas registrou ganhos maiores do que 1%.
O valor de mercado das criptomoedas voltou a cair para US$ 1,09 trilhão (R$ 5,33 trilhões), queda de 1% nas últimas 24 horas, enquanto o volume de negociações chegou a US$ 27,8 bilhões – queda de 17%. A dominância do BTC ficou em 46,5% e a do ETH em 18,2%, mantendo o total de 64,7% do mercado.
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Dados de futuros indicam retomada das altas
De acordo com Fernando Pereira, gerente de conteúdo da Bitget, o preço do Bitcoin segue numa região de perigo para novas correções. Contudo, há um indicador presente no mercado de futuros que pode trazer uma nova esperança de altas para os comprados.
Esse indicador é o funding rate, uma taxa que serve para equilibrar o mercado, e que no momento está negativa. Ou seja, os vendedores estão pagando aos compradores nas operações com Bitcoin. E esse comportamento abre um incentivo que pode fazer o preço se recuperar.
“No mercado futuro perpétuo de Bitcoin existe uma taxa chamada de ‘funding rate’, que é uma taxa cobrada de 8 em 8 horas (normalmente) e serve para equilibrar o mercado. No momento o funding rate está negativo, isso significa que os vendedores pagam essa taxa aos compradores. Isso serve como incentivo para compradores abrirem posição. O funding rate negativo por muito tempo (considere mais que 20 dias) é um forte sinal de compra. No momento ele está negativo faz sete dias”, disse Pereira.
Portanto, se a funding rate se mantiver negativa por mais tempo, ela pode dar aos traders um sinal para novas compras, mesmo durante um momento de baixa.
Futuros e liquidações
Assim como ocorreu no mercado spot, os derivativos e liquidações no mercado abriram o dia em queda, de acordo com dados do Coinglass. Nos futuros, o volume total atingiu US$ 57,2 bilhões, queda de 17,5% nas últimas 24 horas. A Binance liderou o volume com US$ 9 bilhões e a Bitget veio em segundo lugar com US$ 3,24 bilhões.
Já as liquidações registraram um volume total de US$ 68,8 milhões, caindo 16,38% nas últimas 24 horas, com US$ 59,3 milhões em liquidações de posições vendidas. BTC e ETH acumularam um total de US$ 31 milhões em posições liquidadas, todas atingidos traders que estavam comprados nas criptomoedas.
A maior liquidação individual ocorreu na OKX, onde um investidor perdeu uma posição de US$ 2,49 milhões em ETH. No total, 28.445 traders foram liquidados nas últimas 24 horas.