Com mais um dia de abertura estável, o Bitcoin (BTC) encaminha valorização de 15% em abril, a maior alta mensal desde novembro. Nesta quarta-feira (30), a criptomoeda teve alta de 0,2% e chegou a US$ 94.970, de acordo com o CoinGecko.
Mas se o preço do Bitcoin valorizou, o restante do Top 10 registrou baixas, com destaque para a queda de 2,5% da BNB e 1,9% da Cardano (ADA). Por outro lado, as memecoins tiveram resultado melhor: a FLOKI subiu 8,8% e teve a maior alta do Top 100. E a FARTCOIN teve alta de 1,9% e registrou o segundo melhor desempenho.
De acordo com Guilherme Prado, country manager da Bitget, o Bitcoin continua mostrando força e resiliência em meio a um cenário global desafiador. A recente aprovação de dois Projetos de Lei no Arizona pode tornar o estado o primeiro nos EUA a permitir investimentos públicos em BTC. De fato, o projeto já está aprovado e aguarda apenas a assinatura da governadora.
“No curto prazo, o BTC apresenta flutuações em níveis elevados no gráfico de 4 horas, refletindo um mercado misto, mas com sinais positivos. Tokens relacionados a agentes de IA, como VIRTUAL, COOKIE e GAME, estão em alta, indicando apetite por inovação e narrativas emergentes”, disse Prado.
Prado também destacou que, apesar de um fluxo líquido de saída de US$ 200 milhões nas últimas 24 horas, o equilíbrio entre entradas e saídas aponta para realização de lucros, sem enfraquecer a tendência de alta.
Diante disso, e com fundamentos cada vez mais sólidos, ele acredita que o Bitcoin tem espaço para ultrapassar a marca dos US$ 100 mil após uma nova fase de consolidação no curto prazo.
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Aumento de Entradas em ETFs de Bitcoin
Na segunda e terça-feira, a entrada de dinheiro nos ETFs de Bitcoin foi de US$ 591 milhões e US$ 172,8 milhões, respectivamente. O IBIT, da BlackRock, quebrou recordes e chegou a captar mais de US$ 970 milhões em um único dia.
Desde a semana passada, a alta no preço do Bitcoin tem sido acompanhada por entradas significativas. Os ETFs elevaram o total de entradas para um recorde de US$ 39 bilhões desde o início de 2025. Agora, eles possuem mais de 5% do valor de mercado total do BTC, de acordo com dados do SoSoValue.
O iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock liderou as entradas na terça-feira (29), com US$ 216 milhões, enquanto todos os outros fundos registraram entradas negativas ou nulas. Em média, nove dos dez ETFs à vista dos EUA registraram entradas positivas nos últimos 20 dias.
O Grayscale Bitcoin Trust (GBTC) registrou uma modesta saída de US$ 69,9 milhões, continuando sua lenta queda após a conversão, de acordo com dados da Farside Investors.
Enquanto isso, o sentimento macroeconômico está se alinhando. Espera-se que o Fed mantenha sua postura atual em relação às taxas de juros, e os temores de inflação estão diminuindo ligeiramente. Agora, todos os olhos estão voltados para a resistência de US$ 96.000.
Se o Bitcoin superar essa resistência, US$ 100 mil não pareceria tão improvável. De fato, um relatório recente da Matrixport chegou a sugerir uma potencial alta do BTC para US$ 106 mil se romper a resistência crucial.
Na terça-feira, o Valor de Mercado Realizado do Bitcoin também atingiu a máxima histórica de US$ 882,2 bilhões, indicando entradas robustas de capital e crescente confiança dos investidores. Analistas afirmam que esses grandes acúmulos geralmente precedem aumentos consideráveis no preço do Bitcoin.
