As últimas 24 horas foram animadas para o Bitcoin, embora as criptomoedas do Top 10 não tenham tido a mesma sorte. Entre todas elas, apenas BTC e Ethereum (ETH) registraram valorizações acima de 1%.
O Bitcoin teve uma forte alta ao longo do final de semana, subindo 2,4% de acordo com o CoinGecko. Como resultado, a criptomoeda chegou a US$ 105.000, renovando sua máxima histórica mais uma vez. Já nos últimos sete dias, o BTC teve ganhos superiores a 6%.
Por outro lado, o ETH valorizou 1,9% e abriu a segunda-feira (16) valendo US$ 3.942. Nos últimos sete dias, o ficou praticamente estável, com uma leve alta de 1,9%. Já a maior queda diária ficou com os 1,5% da XRP, cujo preço abriu valendo US$ 2,38.
Agora que o Bitcoin superou a marca dos US$ 105.000, os analistas voltam a especular se este movimento é sustentável no longo prazo. Para alguns deles, o BTC pode chegar na marca de US$ 120.000 como seu próximo alvo de valorização.
O ‘rali’ de Trump pode estender o preço do Bitcoin?
Para o lendário trader Peter Brandt, o rali de alta do Bitcoin ainda não acabou. Nesse sentido, o trader afirma que o BTC pode chegar na máxima de US$ 120 mil ainda em dezembro. De acordo com Brandt, esta parece alcançável em meio às declarações pró-criptomoedas feitas pelo presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump.
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Com Donald Trump pronto para assumir o comando da Casa Branca no mês que vem, os analistas estão esperançosos de um cenário regulatório favorável às criptomoedas. O novo presidente já nomeou diversos nomes pró-criptomoedas em setores-chave para a regulamentação do setor no país.
Além disso, Trump confirmou que os EUA construirão uma reserva estratégica de Bitcoin sob sua administração. Na semana passada, durante um discurso na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), Donald Trump anunciou planos para criptomoedas sem revelar muitos detalhes sobre isso.
Na semana passada, a MicroStrategy atingiu um marco significativo ao ingressar no Índice Nasdaq 100, o que pode levar vários ETFs a terem exposição ao BTC por meio da empresa. Nos últimos quatro anos, a MicroStrategy se transformou em um veículo de investimento alavancado em Bitcoin, com uma reserva de 420 mil BTC.
De acordo com os dados do Saylor Tracker, que rastreia as compras feitas pela MicroStrategy, a empresa detém 423.650 BTC em seu balanço, cujo valor, a preços atuais do Bitcoin, é de US$ 44,58 bilhões. Nas últimas cinco semanas consecutivas, Saylor tem comprado Bitcoin para sua empresa toda segunda-feira e não dá sinais de que vai parar.
Analistas preveem BTC a US$ 120 mil
O lendário trader Peter Brandt compartilhou um gráfico mostrando a quebra de preço do Bitcoin acima do nível de US$ 101.435. De acordo com Brandt, esse nível marcou um novo rompimento de resistência que aumentou o potencial de ganho da criptomoeda.
Nesse sentido, Brandt sugere que a próxima alta histórica do Bitcoin pode ser acima de US$ 120 mil. O analista diz que o BTC pode atingir esse preço entre o natal e o ano novo – daqui a pouco mais de duas semanas.
Por outro lado, o acúmulo de grandes investidores de Bitcoin (“baleias”) continuou em uma base sólida nas últimas semanas. O analista de criptomoedas Ali Martinez observou um aumento acentuado no número de baleias de Bitcoin na rede, que saíram de 16.000 endereços em outubro para mais de 17.500 em novembro.
No entanto, a próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto dos EUA (FOMC, na sigla em inglês) pode criar alguns ventos contrários para o novo rali de preço do Bitcoin. O FOMC é o órgão que define as taxas de juros nos EUA e o mercado espera que haja um corte de 25 pontos-base, derrubando a taxa de juros para 4,25%.
Segundo dados da ferramenta FedWatch, mais de 97% dos analistas esperam que o FOMC corte as taxas. Mas se o comitê optar por surpreender o mercado e manter os juros inalterados, isso pode causar correções no preço do BTC.
