O preço do Bitcoin hoje registrou a maior alta diária do mês de maio até o momento: 7,57%. De acordo com o CoinGecko, a cotação do BTC subiu para US$ 66.189 por causa da forte valorização. No Brasil, o preço da criptomoeda teve uma alta levemente maior (7,7%) e chegou a R$ 339.656.
Essa alta fez com que todas as criptomoedas do Top 10 abrissem o dia no positivo. O Bitcoin teve o segundo melhor resultado, atrás somente dos ganhos de 12,1% da Solana (SOL), e em seguida veio a Dogecoin (DOGE), com ganhos de 3,4%.
Logo atrás da DOGE estava o Ethereum (ETH), que teve alta de 3,3% nas últimas 24 horas. Mas o preço ainda ficou em US$ 2.995, abaixo da região de US$ 3.000. O ETH também registrou sua maior valorização diária em maio, acumulando um leve prejuízo de 0,48% no mês.
Por outro lado, o Bitcoin já valorizou 8,78% no mês até o fechamento desta matéria, o que é uma marca importante. Desde 2021 que a criptomoeda sempre fechou o mês de maio no negativo – no ano passado a queda foi de 6,98%.
Com essa alta temporária, o Bitcoin hoje vai ignorando o famoso ditado sell in May and go away, que presume que maio é um mês difícil para os mercados. Já no Top 100, praticamente todas as criptomoedas tiveram ganhos, com destaque para a FTM e a SEI, que se valorizaram 22,8% e 21,3%, respectivamente.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
Somente sete criptomoedas tiveram perdas, entre as quais se destacam a PEPE, que caiu 5,8%, e a FLOKI, com perda de 4,9%. As duas lideraram as altas nos últimos pregões, mas dessa vez sofreram uma correção natural do preço.
Inflação sobe, mas anima mercado
O principal motor para a valorização das criptomoedas foi a divulgação, na quarta-feira (15), dos dados de inflação nos Estados Unidos. A inflação oficial medida pelo índice CPI subiu, mas o mercado viu isso como positivo.
De acordo com os dados, o CPI avançou 0,3% em abril, desacelerando após a alta de 0,4% em março, segundo dados com ajuste sazonal divulgados nesta quarta-feira (15) pelo Departamento do Trabalho americano. O mercado esperava que o CPI de maio repetisse o desempenho de abril, mas o número mais baixo gerou otimismo.
Ante abril do ano passado, a inflação ficou em 3,4%, após ter chegado a 3,5% no mês anterior, número que veio em linha com o esperado. Isso significa que a inflação, apesar de continuar resiliente e se recusando a cair para a meta de 2%, está crescendo mais lentamente do que o esperado.
Uma inflação menor é um benefício para os ativos de risco, incluindo o Bitcoin, que se beneficiam da expectativa de um corte de juros que pode ocorrer ainda em 2024.
