Embora ainda não passe de especulação, a possível venda de Bitcoins (BTC) do Silk Road nos Estados Unidos contribuiu para a forte queda da criptomoeda. De acordo com o CoinGecko, o BTC abriu o dia valendo US$ 61.030, uma queda de 1,6% nas últimas 24 horas.
Com essa desvalorização, o BTC acumula uma alta de somente 0,5% nos últimos sete dias. Mas de acordo com Fernando Pereira, analista da Bitget, a pressão de venda já está enfraquecendo. Dessa forma, os investidores podem encontrar boas oportunidades de compra nas áreas de suporte entre US$ 60.000 e US$ 61.000.
“A formação de topos e fundos ascendentes fortalece a perspectiva de uma tendência positiva no curto prazo, e os investidores de curto prazo estão confiantes e continuam acumulando”, explicou o analista. No entanto, o mercado segue dentro de uma zona de lateralização.
Mesmo com os sinais positivos, Pereira destaca que é prudente proteger os ganhos e estar atento aos principais níveis de suporte e resistência, visto que o MVRV, que é uma métrica que compara a capitalização de mercado (Market Value) de um ativo com a sua capitalização realizada (Realized Value), está próximo de uma zona histórica de realização de lucros.
Todo o Top 10 abriu o dia em baixa, com destaque para a queda de 2,4% da BNB e a queda de 1,4% do Ethereum (ETH), cujo preço caiu para US$ 2.393. E assim como o risco dos EUA ameaça o Bitcoin, o ETH pode enfrentar uma onda de vendas vindo de outra grande potência: a China.
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Pressão sobre Bitcoin e Ethereum
O governo chinês parece estar se preparando para uma liquidação massiva de 7.000 ETH, de acordo com dados do pesquisador “FreeSamourai”. Esses são os últimos ETH que a China possui oriundos da apreensão de criptomoedas do esquema de pirâmide PlusToken.
Nesta quinta-feira (10), FreeSamourai publicou no X, que está liberado no Brasil desde a quarta-feira (09), que o governo chinês enviou cerca de 7.000 ETH para exchanges. Na cotação atual, o valor corresponde a cerca de US$ 1,3 bilhão.
O analista destacou que esse movimento indica “intenção de começar a vender os tokens restantes”, mas não há confirmação de vendas pelo governo chinês.
Essa venda poderia colocar uma pressão de baixa substancial no ETH. Contudo, a China já vendeu grande parte desse estoque em agosto, a primeira vez que essas criptomoedas da PlusToken entraram nas exchanges desde 2021.
Conforme noticiou o CriptoFácil, a China realizou uma apreensão em massa de várias criptomoedas ligadas ao esquema em 2023. Os valores foram de 190.000 BTC, 830.000 Ethereum (ETH) e 27,24 milhões de EOS. Considerado o maior esquema de pirâmide da história, a PlusToken supostamente roubou mais de 300.000 BTC antes de entrar em colapso no ano de 2020.