Após atingir um valor mínimo de US$ 52.500 na última sexta-feira, o preço do Bitcoin hoje registrou uma recuperação, ultrapassando a marca de US$ 57.000. De acordo com dados do CoinGecko, no momento da redação desta matéria, o BTC está custando US$ 57.194, com uma valorização diária de 3,5%.
O movimento de alta do Bitcoin impulsionou também as demais criptomoedas do mercado. O Ethereum, por exemplo, subiu 1,4% nesta terça-feira (10) para US$ 2.348. As demais altcoins do top 10 também operam em alta. BNB subiu 3,1%, Solana valorizou 4,1%, XRP ganhou 1,2%, Dogecoin saltou 5,9% e Toncoin disparou 4,7%.
Mas as maiores “vencedoras” do dia, dessa vez considerando o top 100, foram: Artificial Superintelligence Alliance (+13,9%), Fantom (+11,3%) e MANTRA (+11%). Por outro lado, as criptomoedas que mais desvalorizaram nesta terça-feira foram: Starknet (-3,5%), Monero (-2,7%) e Helium (-2,4%).
Com isso, o valor de mercado total das criptomoedas está em US$ 2,10 trilhões, com alta diária de 1,6%. A dominância do Bitcoin perante as demais criptomoedas é de 53,7% e do Ethereum 13,4%.
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Preço do Bitcoin e demais criptomoedas
Essa volatilidade no mercado gerou uma onda de liquidações de posições, com destaque para as posições short. Nas últimas 24 horas, US$ 45 milhões em posições de Bitcoin foram liquidadas, sendo que as operações short, que apostavam na queda do preço, representaram a maior parte, totalizando US$ 36 milhões.
O mercado mais amplo de criptomoedas viu mais de US$ 126 milhões em liquidações no mesmo período, das quais cerca de US$ 93 milhões foram de posições short, de acordo com dados da Coinglass.
O aumento recente no preço do Bitcoin levou o analista da BRN, Valentin Fournier, a afirmar que, se o ativo digital superar a alta local de US$ 59.750 registrada na última terça-feira, isso pode indicar o início de uma tendência de alta sustentada.
Fatores que podem impactar o BTC
No entanto, ele ressaltou que esse movimento depende de dois fatores importantes. Em primeiro lugar ele citou o desempenho de Donald Trump no debate desta noite contra Kamala Harris.
Em segundo lugar está a leitura do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) na quarta-feira, que pode fornecer pistas sobre a possibilidade de um corte na taxa de juros pelo Federal Reserve dos EUA na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), marcada para a semana que vem.
“Romper a resistência de US$ 59.750 seria um forte sinal de uma possível tendência de alta, e notícias positivas relacionadas à inflação poderiam impulsionar ainda mais esse movimento”, afirmou Fournier.
No entanto, ele alertou que a volatilidade do mercado permanece elevada e novas quedas de preço ainda são possíveis, especialmente com a proximidade da decisão de juros do Federal Reserve em 18 de setembro.
“Existe o potencial para uma dinâmica de ‘compre no boato, venda no fato’ em torno dos números da inflação e dos cortes de juros iminentes”, acrescentou.