O preço do Bitcoin ultrapassou um novo recorde durante o último sábado, 21 de outubro, atingindo US$6.147,07, máxima histórica da moeda digital. No Brasil, uma unidade de Bitcoin chegou a ser negociada por R$19 mil. O preço do bitcoin aumentou mais de 500% no acumulado do ano de 2017.
Um dia antes a moeda digital já tinha batido um recorde chegando a valer mais de US$6 mil, de acordo com o gráfico BTC/USD da Bitstamp. Durante o domingo, porém, houve realização de lucros e o preço voltou a ser cotado abaixo dos US$6 mil.
Em uma recente pesquisa realizada pelo site de notícias norte-americano CNBC, quase metade das 23 mil pessoas que votaram sobre o potencial do Bitcoin acreditam que o preço da moeda irá ultrapassar a marca de US$10 mil. O ex-gerente de fundos de hedge, Michael Novogratz, disse à CNBC em uma entrevista que ele vê o bitcoin em direção a US$10 mil dentro de seis a 10 meses.
Uma das razões do aumento pode ser atribuída ao próximo hard fork, previsto para acontecer em 25 de outubro, que resultará em uma nova moeda denominada Bitcoin Gold. Além disso, a segunda divisão na rede do Bitcoin já prevista para ocorrer em novembro, SegWit2x, também tem sua parcela de influência. As pessoas que tiverem Bitcoin receberão a mesma quantia nas outras duas moedas, após a realização dos forks.
Rumores de que a China possa reverter a proibição de corretoras de criptomoedas também influenciam na retomada de valorização do Bitcoin.
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A evolução de alguns países em relação a regulamentação da moeda digital também é uma questão a ser considerada como influência no aumento de preço do Bitcoin. Depois do Japão ter estabelecido leis para atuação do mercado de cripto, a Austrália evolui nas discussões sobre o assunto.
Na Ásia, a Coreia do Sul está mais uma vez discutindo sobre a regulamentação das criptomoedas, depois de ter banido as ofertas iniciais de moeda em setembro. De acordo com os relatórios, o ministro das Finanças do país, Kim Dong-yeon, disse à mídia local que estava “revisando o papel das moedas digitais“.
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