O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou durante sua participação na Cúpula do Grupo dos Sete (G7) no Japão, que não aceitará acordo de dívida que proteja, entre outros, traders de criptomoedas.
Em sua fala sobre as negociações orçamentárias, Biden deixou claro que não é favorável ao acordo de teto de dívida que supostamente beneficiaria os comerciantes de criptomoedas e classificou os termos propostos pelos republicanos como “inaceitáveis”. Além disso, disse que os membros do partido devem se afastar de suas “posições extremas”.
“Não vou concordar com um acordo que proteja ricos fraudadores de impostos e comerciantes de criptomoedas, ao mesmo tempo em que coloca em risco a assistência alimentar para quase cem – desculpe-me – quase 1 milhão de americanos”, disse Biden.
Sem proteção para traders de criptomoedas
Essa “proteção” aos traders de criptomoedas que Biden mencionou refere-se a supostos prejuízos fiscais resultantes da prática conhecida como coleta de perdas fiscais. Trata-se de uma estratégia que os investidores de cripto usam para reduzir suas obrigações fiscais gerais.
Na prática, o trader vende uma criptomoeda com prejuízo para compensar os ganhos de capital do lucro com as criptomoedas. Para reivindicar uma perda fiscal, o trader precisa vender um determinado ativo. Em seguida, precisar usar os recursos para comprar um ativo semelhante. Essa transação deve ocorrer dentro de 30 dias antes ou depois da venda inicial.
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No dia 9 de maio, o governo Biden disse que deseja eliminar as brechas fiscais das criptomoedas para economizar US$ 18 bilhões. O fim da coleta de perdas fiscais juntamente com a proposta de Biden de impedir os investidores de adiar impostos sobre permutas imobiliárias acrescentariam cerca de US$ 40 bilhões em receita tributária para o governo dos EUA.
Contudo, os republicanos rejeitam as propostas. O presidente da Câmara, Kevin McCarthy, por exemplo, afirmou que o aumento da dívida dos EUA é um “problema de gastos, não de receita”.