O banco JPMorgan, maior banco dos Estados Unidos, registrou oficialmente uma patente que envolve serviços de criptomoedas. De acordo com o pedido arquivado no Escritório de Patentes dos EUA, o banco pretende criar uma carteira para os clientes movimentarem criptomoedas.
O gigante bancário planeja fornecer aos usuários transferências eletrônicas de moedas virtuais por meio de uma rede global de computadores. Além disso, o JPMorgan também quer oferecer serviços financeiros, como contas poupança, investimentos e outros tipos de negociações.
A marca registrada também abrange a troca financeira de criptomoedas, ou seja, um serviço similar ao de exchanges. Em outras palavras, o JPMorgan parece interessado em criar um “super app” voltado para o processamento de pagamentos e serviços em criptomoedas.
Esta não é a primeira iniciativa do banco nesse sentido, já que o JPMorgan propôs um sistema de pagamento no estilo Bitcoin ainda em 2013. Cinco anos depois, o banco criou patente para um sistema de pagamento ponto a ponto que usaria blockchain para liquidações bancárias.
No entanto, o registro da patente não significa que o JPMorgan de fato lançará uma carteira de criptomoedas. Só que nesse caso, o banco já possui a JPMorgan Wallet, que facilita a realização de pagamentos tradicional, o que indica que esse serviço pode receber uma “atualização” voltada para as criptomoedas
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A corrida por pagamentos digitais
No mês passado, o maior banco dos EUA revelou estar explorando a ideia de lançar uma carteira digital que possibilitaria aos usuários escolher credenciais de identidade digital em vários aplicativos de finanças descentralizadas (DeFi) e metaverso.
O sistema deu seus primeiros passos em 3 de novembro, quando o JPMorgan executou sua primeira negociação DeFi, facilitada pela Autoridade Monetária de Cingapura (MAS).
Portanto, o JPMorgan aparentemente se entusiasmou com a ideia de fazer das criptomoedas pelo menos uma pequena parte de seus negócios. Mas Jamie Dimon, CEO ddo banco, continua sendo um crítico ferrenho do Bitcoin (BTC).
As críticas de Dimon começaram em 2017, quando o CEO chamou o BTC de “fraude” e “proibiu” os funcionários do banco de comprarem a criptomoeda. Poucos meses depois dessa declaração, o BTC disparou e atingiu US$ 20 mil pela primeira vez.
Em 2018, o CEO se arrependeu das declarações, mas depois voltou a falar mal do BTC. Recentemente, Dimon descreveu o Bitcoin como “sujo” e “caro”. Ao mesmo tempo, ele tem uma visão positiva da blockchain, sendo um dos grandes incentivadores dos investimentos do JPMorgan nessa área.
Em outubro de 2020, o JPMorgan lançou a JPM Coin, criptomoeda própria para uso comercial. O projeto datava do início de 2019.