Angola é um dos países do continente africano que tem constantemente se envolvido com criptomoedas e o novo posicionamento do Banco Central do país evidencia isso.
De acordo com uma publicação do site oficial da instituição nesta quarta-feira, 16 de outubro, ele está executado iniciativas que “visam entender como a adoção de novas tecnologias do tipo Distributed Ledger Tecnology (DLT) pode contribuir para o aumento da transparência, eficiência e eficácia do mercado financeiro angolano”. Para tanto, o Banco Nacional de Angola (BNA) está recolhendo informações sobre blockchain e DLT por meio de um formulário.
O formulário conta com uma breve introdução sobre o que é DLT e logo após revela seu propósito. De acordo com o documento:
“O presente Request for Information (RFI) visa recolher informações de empresas locais sobre a aplicação da tecnologia blockchain:
i. Ao funcionamento do mercado financeiro nacional de forma geral;
ii. À ação do Banco Nacional de Angola enquanto órgão regulador do sistema bancário em Angola;
iii. À ação do Banco Nacional de Angola enquanto prestamista de última instância;
iv. À ação do Banco Nacional de Angola enquanto instituição responsável pela implementação das políticas monetária, cambial e financeira;
Para além do acima exposto, poderá o respondente fornecer informações adicionais que achar que acrescentam valor à aplicação da tecnologia blockchain à ação do BNA, enquanto Banco Central.”
É então liberado um espaço para que sejam prestadas informações sobre a empresa e sejam saciadas as dúvidas acima.
Para melhor entender o cenário, o CriptoFácil conversou com angolano Amadeu Alexandre, cofundador da KuBitX Exchange. Alexandre explicou:
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“Essa publicação do Banco Central mostra que a instituição está aberta à inovação e está à procura dos players do mercado para encontrar soluções que melhorem o sistema financeiro angolano. É bastante animador para toda a comunidade e entusiastas da tecnologia blockchain.”
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