O Comitê de Tecnologia Financeira do Banco do Povo da China (PBoC), realizou sua primeira reunião do ano esta semana. Durante a reunião, o vice-governador do PBoC, Fan Yifei, pediu que a estratégia de adoção da tecnologia blockchain do país seja acelerada.
De acordo com um relatório divulgado pelo portal Sina em 13 de maio, Fan se reuniu com funcionários do PBoC e com os chefes das empresas financeiras afiliadas. Durante as negociações, o vice-presidente destacou a importância das indústrias de blockchain e fintech para o país.
Além disso, ele declarou que pretende garantir a implementação do plano de adoção da blockchain no país no prazo estabelecido pelo governo – 2021.
Digitalização da economia nacional
Assim como fez o presidente da China, Xi Jinping, Fan enfatizou a necessidade de “acelerar a digitalização” da economia chinesa. Estudos científicos que testam a introdução de novas políticas para incentivar o plano de desenvolvimento foram apresentados na reunião.
Os estudos destacaram a necessidade de estudar o sistema de índices de desenvolvimento da fintech e monitorar cuidadosamente sua dinâmica. Outro aspecto foi a necessidade uma avaliação abrangente para orientar as instituições financeiras a acelerar a transformação digital.
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“É necessário fortalecer a aplicação da ciência e tecnologia regulatórias. Tecnologias como Big Data, inteligência artificial, computação em nuvem, blockchain e outras tecnologias para fortalecer a construção de recursos de supervisão digital”, concluiu o estudo.
Avanço chinês preocupa outros países
Desde que Jinping pediu a aceleração dos estudos sobre a tecnologia, ocorreram vários avanços na China. Por exemplo, uma lei que regulamenta a tecnologia blockchain foi aprovada em outubro. E a rede blockchain estatal do país foi lançada no final de abril.
Por consequência desse avanço, a China começa a despertar preocupações de outros países. O CEO da Libra, David Marcus, alertou os congressistas norte-americanos em uma audiência. Para ele, a proibição da Libra nos Estados Unidos seria uma vitória da China neste mercado.
“O futuro pertencerá à China em cinco anos. Se não tivermos uma boa resposta, é basicamente a China religando uma grande parte do mundo com um renminbi digital rodando em sua blockchain controlada”, alertou Marcus.
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