O agregador de dados Santiment destacou que, desde o ano passado, as dez maiores carteiras de Ethereum aumentaram seu saldo de ETH, elevando-o 23,7%.
Além disso, a empresa informou que apenas 10 endereços controlam quase um quarto (25%) de todo o Ethereum em circulação no mercado. O aumento do saldo das baleias de ETH foi de 4,3% em relação a março de 2021.
Ainda segundo a empresa, o valor atualmente detido pelas 10 maiores baleias do Ethereum está bastante próximo de seu maior nível em 5 anos, indicando que os milionários de ETH estão aproveitando a baixa para acumular mais ETH.
De acordo com a Glassnode, as baleias removeram recentemente US$ 1,4 bilhão em Ethereum de exchanges de criptomoedas, em comparação com US$ 739,7 milhões de entradas de ETH.
Portanto, o fluxo líquido de Ether para exchanges agora totaliza -US$ 628,1 milhões.
? Daily On-Chain Exchange Flow#Bitcoin $BTC
➡️ $1.3B in
⬅️ $1.3B out
? Net flow: -$38.2M#Ethereum $ETH
➡️ $739.7M in
⬅️ $1.4B out
? Net flow: -$628.1M#Tether (ERC20) $USDT
➡️ $1.2B in
⬅️ $1.2B out
? Net flow: +$2.5Mhttps://t.co/dk2HbGwhVw— glassnode alerts (@glassnodealerts) March 25, 2022
Ethereum 2.0
Conforme destacam especialistas, o aumento da quantidade de ETH entre as baleias de Ethereum antecipa o sentimento positivo com relação ao Ethereum 2.0
Recentemente, o MIT (Massachusetts Institute of Technology) incluiu o Ethereum 2.0 como uma das 10 tecnologias mais inovadoras de 2022.
Segundo o ranking do MIT, os desenvolvimentos do ETH em torno do ETH 2.0 vêm surpreendendo os pesquisadores e acadêmicos devido à baixa energia que planejam usar em comparação com outras criptomoedas como Bitcoin.
Além disso, o MIT destacou que, se tudo correr bem com a mudança de PoW para PoS no Ethereum, isso permitirá que sua rede se torne “verde” o que pode significar uma grande virada para o ecossistema cripto.
Por fim, a instituição estimou que esse método alternativo de proteger a moeda digital pode acabar com os problemas de consumo de energia das criptomoedas. Ou então, no pior dos cenários, pode reduzir em até 99,95% a pegada de carbono na rede Ethereum.
“Se for bem-sucedida, a blockchain de prova de participação da Ethereum pode lançar as bases para uma adoção mais ampla da tecnologia de economia de energia”, destacou o MIT.
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