Nos dias 19 e 20 de julho aconteceu, em Maceió, capital do Estado de Alagoas, um curso sobre crimes cibernéticos para membros e servidores do Ministério Público, além de delegados das Polícias Federal e Civil, como foi relatado no site do Ministério Público do Estado de Alagoas.
O curso “Crimes Cibernéticos” foi ministrado pelo promotor de Justiça da Bahia e especialista em Ciências Criminais Fabrício Patury e abordou diversos temas, tal como a revolução 4.0, criptomoedas, deep web e outros. Ele afirmou no comunicado:
“Fizemos uma análise dessa nova sociedade digital para que tomem consciência e possam se posicionar. Cobramos das pessoas que estão aqui que dêem um pulo para a revolução 4.0 e, da mesma forma, venham para a investigação em 4.0. É preciso dizer, olha você está numa outra sociedade com uma forma de investigar diferente, senão atuarão como sempre.”
No segundo dia de curso, Patury se aprofundou sobre os crimes mais bárbaros bancados pela internet e comentou que é necessário investir em criptomoedas.
“Descemos ao mais profundo nível de explicação do que é a internet para que todos tenham efetivo conhecimento técnico para poder fazer uma investigação de fontes restritas e com mais qualificação. Como por exemplo, o que discutir, o que pedir ao juiz no caso de um embargo, de uma decisão sem que haja qualquer insegurança. E finalizamos falando de temas mais ainda mais robustos como deep web, investigação em deep web, entender como funcionam e como investigar também as criptomoedas, assim investigamos praticamente todas as partes, fontes abertas e restritas, capacitando as pessoas que trabalham com isso para esse tipo de investigação mais atual.”
O Diretor da Escola Superior do Ministério Público do Estado de Alagoas e procurador de Justiça Luiz Barbosa Carnaúba comentou sobre a importância de um curso para esse público.
“É preciso que nos adequemos à evolução para que nossas ações tenham resultados mais satisfatórios. Os criminosos estão se valendo da tecnologia para o cometimento das maiores atrocidades pelo mundo e não podemos estacionar. Esse curso é de grande valia, porque aprofunda os conhecimentos dos profissionais que atuam diretamente com essas situações.”
O delegado que trabalha na Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic) Thiago Prado terminou o comunicado falando sobre a importância do mundo digital e da atuação da Polícia Civil nas investigações.
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“O mundo digital não é apenas um canal de comunicação, mas também de prática dos mais variados delitos. Assim, urge a necessidade dos autores da persecução penal, sobretudos membros do Ministério Público e Polícia Civil, se capacitarem para atuar nesse tipo de investigação cibernética. O curso do dr Fabrício Patury foi muito colaborativo nesse aspecto. Com linguagem simples e didática, tivemos instrução para trabalhar com diversas formas de investigação no meio digital. Estão de parabéns a AMPAL e o MPAL pela iniciativa.”
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