Após mais de um ano, a Cboe Global Markets sinalizou que pretende voltar a atuar no mercado de criptomoedas.
Esse retorno será através do lançamento de um conjunto de ferramentas em 2021. Entre as ferramentas está um índice de preço voltado para o mercado de criptomoedas.
Catherine Clay, chefe de soluções de informação da Cboe, disse que a bolsa fará uma parceria com a empresa de índices CoinRoutes.
Entre os novos produtos estão índices de criptomoeda, dados históricos e negociações.
Principais criptomoedas na lista da Cboe
Clay disse que a Cboe inicialmente se concentrará em fornecer dados para algumas criptomoedas. Por exemplo, Bitcoin e Ether (ETH), as de maior valor de mercado.
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Além delas, a bolsa incluirá provavelmente 10 ou menos pares de negociação principais para começar. Por exemplo, os pares BTC/USD e ETH/USD.
O lançamento ocorrerá em três fases. A primeira fase será um data shop, no qual a Cboe preencherá os dados históricos de preços no primeiro trimestre de 2021.
Em seguida, a bolsa começará a distribuir dados de preços em tempo real para os clientes.
Assim que essas duas “peças fundamentais” se formarem, Clay disse que a “equipe do índice” fará todo o lançamento. “Eles (a equipe) ficarão bem ocupados”, disse ela.
“Eu acho que no segundo trimestre, você começará a ver os índices reais provenientes desses dados por meio de nossa equipe de índice global Cboe”, disse Clay.
Índices e retorno da Cboe ao mercado cripto
A Cboe é a maior bolsa de opções dos Estados Unidos. Por isso, a criação de seu futuro índice traz ainda mais legitimidade ao mercado.
Por sinal, 2021 parece que será o ano dos índices. A S&P Dow Jones, empresa responsável pelos dois principais índices de ações dos EUA, também anunciou um índice de criptomoedas para 2021
Esse também marcaria o retorno da Cboe ao mercado de criptomoedas após mais de um ano. A bolsa ofereceu negociação de contratos futuros de Bitcoin a partir de 2017.
No entanto, ela parou de listar esses contratos em março de 2019. A Cboe foi uma das empresas que tentou criar um ETF de Bitcoin.
A proposta foi rejeitada pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês), juntamente com outras empresas.
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