O Irã se manteve firme na suspensão de mineração de criptomoedas durante o verão. Segundo a Agência de Notícias da República Islâmica (IRNA, sigla em inglês), mais de 7 mil dispositivos para mineração foram apreendidas na capital iraniana nesta terça-feira (22).
Em relatório, o chefe da polícia no Teerã confirmou que uma operação foi realizada na cidade nas últimas 48 horas. Hossein Rahimi disse que buscas foram feitas em 50 endereços diferentes, resultando na apreensão de equipamentos e na prisão de 3 mil mineradores.
Ainda segundo a autoridade, o maior pool de mineração de criptomoedas do país foi descoberto.
Megaoperação contra a mineração de criptomoedas
Em maio, o Irã anunciou a suspensão da atividade de mineração de criptomoedas no país durante o verão. De acordo com com o presidente Hassan Rouhani, a proibição tem como objetivo preservar o fornecimento de energia à população.
O chefe do executivo garantiu que a proibição era temporária, e mineradores poderiam voltar a operar em setembro. Enquanto o verão está em curso no país, políticas de repressão à mineração está em vigor.
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Responsável pela operação em Teerã, Rahimi informou que mais de 3 mil mineradores foram descobertos na capital. Além disso, mais de 7 mil equipamentos de mineração foram apreendidos.
Maior fazenda de mineração do país
A maioria das máquinas de mineração foram encontradas em um único pool. De acordo com Rahimi, cerca de 7 mil equipamentos foram localizados, fazendo com que o pool seja o maior do país.
“Foram visitados cerca de 50 pontos, e o caso mais importante e maior foi este local”, disse o chefe da polícia de Teerã.
Especialistas calculam que as operações desativadas consumiam em média 4% da energia diária do país.
Apesar da recente contenção, um relatório da Elliptic revelou que o Irã lucrava mais de US$ 1 bilhão por ano com a mineração. Inclusive, através da atividade, o país driblava os embargos econômicos impostos pelos Estados Unidos.
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