Um dos antivírus gratuitos mais populares do mundo, o Avira, agora inclui uma ferramenta de mineração de criptomoedas incorporada em suas soluções de software chamada “Avira Crypto”
Com isso, Avira se junta ao Norton 360 na incorporação de um código para mineração de Ethereum (ETH).
De acordo com o Avira, a ferramenta está presente em todas as categorias de produtos do antivírus. Isso inclui desde a versão gratuita até soluções de segurança pagas. Assim, poderá ser usada por seus mais de 500 milhões de utilizadores em todo o mundo.
Em seu FAQ, a empresa esclarece que o uso do módulo de mineração é totalmente opcional e faz outras ressalvas:
“O Avira Crypto permite que você use o tempo ocioso do seu computador para extrair a criptomoeda Ethereum (ETH). Uma vez que a criptomineração requer um alto nível de poder de processamento, ela não é adequada para usuários com um computador comum. Mesmo com hardware compatível, minerar criptomoedas por conta própria pode ser menos recompensador. Sua melhor opção é ingressar em um grupo de mineração que compartilha o poder do computador para aumentar a chance de minerar criptomoeda. As recompensas são então distribuídas uniformemente a todos os membros do pool.”
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Uma vez ativado, o módulo “Avira Crypto” conecta o usuário a um pool de mineração Ethereum, onde ele pode contribuir com seu poder computacional, por meio do PoW (Proof of Work), enquanto recebe recompensas ETH.
Integração com Coinbase e taxa de mineração
Ainda de acordo com o Avira, a ferramenta com a solução de mineração também possui uma carteira pessoal integrada.
Assim, após a mineração, o usuário pode transferir suas criptomoedas de sua carteira Avira Crypto para sua conta Coinbase.
Por fim, Avira explica que o Avira Crypto está incluído como parte da assinatura Avira. No entanto, existem taxas de mineração de criptomoedas, bem como custos de transação para transferir o Ethereum.
“Atualmente, a taxa de mineração de moedas é de 15% da criptomoeda alocada ao minerador. As transferências de criptomoedas podem resultar em taxas de transação (também conhecidas como taxas de “gás”) pagas aos usuários da rede blockchain de criptomoedas que processam a transação.”
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