No dia 09 de setembro, em um debate no Twitter com o cofundador do Primitive Fund Dovey Wan, Adam Back, CEO da Blockstream, disse que a fase de supremacia das altcoins no mercado de criptoativos está chegando ao fim.
Wan havia perguntado se o Bitcoin continuaria a obter altos ganhos de mercado e se estes se tornariam um novo status quo permanente. Em resposta, Back disse, baseando-se em argumentos feitos no mês de agosto, que o Bitcoin deve obter uma dominância de 90% do valor de mercado ou até mais, retornando a um patamar vistos antes de 2015.
A atual representação do Bitcoin no valor total do mercado de criptoativos é de cerca de 70%, o maior percentual desde março de 2017. A título de comparação, durante o boom das altcois em 2018, o Bitcoin chegou a ter menos de 40% de dominância do mercado.
“É uma reversão que veio para ficar”, resumiu Back sobre a tendência atual, acrescentando que o ciclo completo leva cerca de dois anos e meio para ser concluído.
A morte das altcoins
Muitos já manifestaram seu acordo sobre o retorno da alta dominância do Bitcoin. Nas últimas semanas, as críticas às altcoins vieram dos traders veteranos Peter Brandt e Max Keiser. Ambos acreditam que a “bolha das altcoins” cresceu e estourou. Keiser, inclusive, chegou a prever a “morte” das altcoins.
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O suporte técnico constitui um fator importante no argumento de Keiser. A dificuldade de mineração da rede do Bitcoin – um indicador de quanto poder de computação é dedicado a manter a rede que também mostra a demanda pela criptomoeda – quebra recordes quase diariamente nas últimas semanas. Uma maior dificuldade de mineração significa mais mineradores entrando na rede, o que representa migração de poder das altcoins para o Bitcoin.
Enquanto isso, pesquisas separadas já indicam que a verdadeira dominância do Bitcoin no mercado já é superior a 90%.
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