De acordo com o BTG Pactual (BPAC11) os resultados do terceiro trimestre da Movida (MOVI3) mostram um novo ciclo de crescimento para a companhia. No Investor Day, a administração da companhia deu a entender que o pior período da crise da pandemia já é passado.
Dessa forma, afirmou que a Movida se encontra em uma posição de conforto para continuar seu crescimento. E claro, sem a necessidade de um aumento de capital. Segundo os cálculos, a frota da companhia pode aumentar em 20 mil novos veículos, mantendo a alavancagem em 3x. Assim sendo, assumiria um EBITDA de R$ 1 bilhão.
A dupla de analistas do BTG Pactual, Lucas Marquiori e Fernanda Rocha, que participaram do evento da Movida afirmaram:
“Destacamos que é esperado que o EBITDA dos últimos 12 meses atinja R$ 1,1 bilhão no quarto trimestre de 2020, considerando um crescimento de 20 mil veículos para a frota. Se a eficiência e os ganhos de escala também forem considerados, essa estimativa de crescimento poderia ser expandida para 50 mil veículos com um EBITDA de R$ 1,6 bilhão e dívida líquida/EBITDA de 2,9 vezes, o que é uma alavancagem ainda aceitável”
Apostando em inovação
A Movida desenvolveu diversos produtos e serviços recentemente, como por exemplo o “Zero Km”. O serviço permite aos clientes assinar um plano mensal e alugar um carro. Além disso, criou a “Movida Cargo”, com o mesmo intuito, mas para clientes que buscam automóveis para delivery.
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Portanto, para o BTG, há oportunidades para Movida criar inúmeros outros produtos.
“As oportunidades de crescimento são vastas, e a companhia está bem preparada para explorar os segmentos que se encaixam melhor em seu novo e flexível modelo de negócio.”
afirmam os analistas.
Além disso, direção autônoma, conectividade do veículo e mobilidade compartilhada são o futuro, e a Movida pode se aproveitar disso.
Por fim, o BTG Pactual pôs um preço-alvo em 12 meses de R$ 25, reiterando a compra de MOVI3.
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