O Banco Safra começou a cobrir as BDRs (Brazilian Depositary Receipts) da companhia canadense Aura Minerals (AURA33).
De acordo com os analistas que assinam o relatório do banco, Conrado Vegner e Victor Chen, a mineradora de ouro deve se beneficiar com a possível alta da commodity. Além disso, da sua capacidade de aumentar a produção do minério.
Dessa forma, os analistas do Safra destacam que, em suas opiniões, “possui ações da Aura combina exposição aos preços do ouro com potencial de aumento de volume”.
Nesta segunda-feira, 16, a Aura Minerals atualizou suas projeções de produção para o ano. Assim sendo, os números variaram de 196-216 GEO para 200-210 GEO. Segundo a dupla de analistas, é estimado uma produção de 296 mil onças equivalente de ouro (GEO) para o ano que vem.
Além disso, destacaram que o cenário de liquidez em expansão, além das baixas taxas de juros favorecem os preços do ouro. Para eles, “taxas de juros reais negativas em mercados desenvolvidos (e, em alguns casos, até taxas nominais) defendem o ouro como uma alternativa para manter títulos”.
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Os dividendos da Aura Minerals também devem ser levados em consideração, com uma estimativa de 7% entre 2021 e 2025.
Outro ponto positivo na empresa é sua diversificação geográfica, possuindo minas em Honduras, México, Brasil, EUA e Colômbia. Portanto, além de diminuir riscos regulatórios, favorece a receita, já que a sua é em dólar, enquanto os custos na moeda local dos países.
De acordo com os resultados do terceiro trimestre da companhia, sua receita líquida cresceu 74%, totalizando R$ 482 milhões. Além disso, seu lucro líquido cresceu 776% e totalizando R$ 132 milhões, ante os R$ 15 milhões do 3T19.
Recomendação
O preço do ouro e os riscos geológicos, além dos regulatórios, podem significar riscos para a companhia.
Entretanto, o Safra pôs uma recomendação outperform com um preço-alvo de R$ 79 para 2021. Dessa forma, um potencial de valorização de 65%.
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