Com a integração de produtos próprios e de terceiros, a Cogna (COGN3) está prestes a lançar seu marketplace de educação. Dessa forma, o objetivo é tentar preservar seus negócios durante a crise da pandemia.
“A plataforma pode ser no médio e longo prazo transformadora para nossa organização”
– afirmou Rodrigo Galindo, presidente-executivo da Cogna.
De acordo com ele, o marketplace permitirá que a Cogna expanda seu negócio, saindo dos atuais R$ 58 bilhões para R$ 121 bilhões em 2025. Entretanto, Rodrigo Galindo não mencionou o cronograma de lançamento da plataforma.
Além disso, informou que o marketplace possui cursos de ensino superior, livres, técnicos e de idiomas. E também possui ainda serviços de orientação vocacional e até mesmo financeiros.
Assim sendo, a plataforma da Cogna já possui 16 vendedores parceiros, como a Saraiva Jur, Cursos Livres e Consultoria da Educação.
Entretanto, as ações COGN3 caíram bem nesta segunda-feira, 14, em 5,5%, enquanto o Ibovespa caiu 0,45%. Ainda ontem, a companhia fez suas projeções para os próximos 4 anos. De acordo com ela, é estimado um EBITDA recorrente de R$ 1 bi em 2020 e de R$ 2,4 bi em 2024. Além disso, uma geração de caixa operacional pós-Capex de R$ 230 milhões em 2020 e de R$ 1 bilhão em 2024.
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Todavia, o mercado simplesmente ignorou o guidance – perspectiva – da companhia.
O cenário ruim da Cogna
De fato, o terceiro trimestre da companhia foi péssimo, com um prejuízo líquido de R$ 1,2 bilhão. Sendo que, um ano antes, a empresa havia gerado R$ 20,4 milhões de lucro líquido. Dessa forma, sua margem líquida ficou em -102,8%, caindo -104 pontos percentuais na base anual.
Hoje, o que a Cogna (COGN3) tenta fazer é arrumar a casa, modernizando-se.
Do início do ano pra cá, a companhia caiu dos R$ 12,20 para os atuais R$ 4,86, caindo -2,99% (às 17h07). Entretanto, bons players ainda estão comprados na companhia, como fundos das gestoras Alaska e BlackRock.
Será que com todas as implementações os papéis da companhia se recuperam tão rápido quanto caiu?
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Aviso: O texto apresentado nesta coluna não reflete necessariamente a opinião do CriptoFácil.