A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), por meio de um comunicado dividido com o CriptoFácil, anunciou uma parceria com a Universidade de Cambridge para auxiliar na 3ª Pesquisa de Provedores de Serviços de Criptomoedas (3rd Cryptoasset Service Provider Survey).
De acordo com o comunicado, o objetivo é coletar informações essenciais sobre criptoativos, que serão aplicados por figuras querendo adentrar o setor, empresas que já oferecem serviços, bem como legisladores.
Um questionário para entender melhor o mercado
O questionário, destinado apenas para empresas que prestam serviços de custódia ou intermediação no ramo de criptomoedas, estará disponível até 10 de maio deste ano.
O Centro de Finanças Alternativas de Cambridge (CCAF, na sigla em inglês) é uma área dedicada dentro da Escola de Direitos e Negócios da Universidade de Cambridge, sendo ele responsável pela pesquisa.
O CCAF afirmou que, por meio do levantamento, o centro de pesquisa busca coletar dados que sirvam de referência, mantendo procedimentos internos e segredos de negócio das empresas. Os resultados obtidos serão publicados na iniciativa 3º Estudo de Referência Global de Criptomoedas, disponíveis para empresas participantes, agências governamentais, associações e a imprensa.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
O diretor-executivo da ABCripto, Safiri Felix, conversou com o CriptoFácil e explicou como surgiu a parceria entre a Associação e a renomada universidade. Segundo Felix:
“A colaboração surgiu a partir de contato feito pelo Cambridge Centre for Alternative Finance (CCAF), centro de pesquisa acadêmico da Judge Business School da Universidade de Cambridge. Eles disseram considerar a ABCripto importante para o mercado brasileiro de criptoativos e, por isso, vieram até nós para uma potencial colaboração mútua. Como parceira, a ABCripto terá o logo estampado no relatório final. Eles pediram nossa ajuda para divulgar e distribuir a pesquisa, bem como incentivar a participação de empresas no levantamento.”
Ele completou dizendo que o levantamento ajudará a jogar mais luz sobre o universo das criptomoedas, com dados atualizados e precisos, que serão usados por diversos atores do mercado.
Felix conclui sobre a iniciativa:
“Vai contribuir para sanar uma lacuna que é a falta de informações sobre o ecossistema cripto, dando embasamento e segurança à atuação do poder público, das empresas e dos investidores. Sugerimos às empresas que ajudem a construir a base sólida de informações que essa pesquisa vai proporcionar. Ao fazer esse trabalho, a universidade britânica de Cambridge, uma das instituições de ensino mais antigas e tradicionais do mundo, se conecta com esse universo tão atual e disruptivo que é a criptoeconomia.”
Leia também: Startup faz parceria com INTERPOL para monitorar criptomoedas