Os irmãos Cameron e Tyler Winklevoss puseram fim no processo que moviam contra o empresário Charlie Shrem, conforme artigo divulgado pelo portal Coindesk. Os irmãos cobravam Shrem por causa de uma dívida de US$26 milhões em criptoativos.
Em um processo judicial datado de 05 de abril, o juiz Jed Rakoff, do Tribunal Distrital do Distrito Sul de Nova York, arquivou o caso afirmando que as partes informaram ao tribunal que haviam chegado a um acordo.
Os termos do acordo, no entanto, são confidenciais, disse Brian Klein, advogado de Shrem.
Mesmo com a resolução amigável, tanto Shrem quanto os Winklevoss podem reabrir a causa e levá-la a julgamento dentro de 30 dias, ou até 05 de maio, “caso o acordo não seja totalmente cumprido”, escreveu o juiz.
De acordo com um arquivamento separado feito pelo advogado do Winklevoss Capital Fund (WCF), fundo pertencente aos irmãos e autor do processo, “o WCF e Shrem arcarão com os honorários e custos de seus próprios advogados. O caso não será reaberto”.
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Charlie Shrem falou sobre o caso à Coindesk logo após a decisão.
“Desde o primeiro dia, eu sustentei que as alegações eram falsas, e elas são, é claro. Depois que o advogado deles sofreu sanções e eles foram obrigados a pagar minhas taxas legais duas vezes, chegamos recentemente à uma resolução confidencial. Por isso, resolvemos o caso. Sou grato a Brian Klein e à minha equipe jurídica e estou contente por ter deixado isso para trás.”
Entenda o caso
No processo, aberto em setembro do ano passado, os irmãos Winklevoss alegaram que, ainda em 2012, Charlie Shrem aceitou um total de US$1 milhão para comprar Bitcoin no nome dos irmãos. Posteriormente, eles perceberam que Shrem não havia pago a eles o valor total equivalente em Bitcoin.
O valor ao qual os irmãos alegavam ter direito era de 5.000 Bitcoins, que equivale a cerca de US$26 milhões no preço atual. Na época do acordo, em 2012, um Bitcoin valia cerca de US$12,50.
Antes do acordo ser alcançado, Shrem tinha procurado destituir o advogado dos Winklevosses Tyler Meade.
O processo pode ser lido na íntegra aqui.
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