O mercado de criptomoedas encerrou dezembro com recordes de negociação em exchanges descentralizadas (DEX), registrando um volume mensal de US$ 320,5 bilhões, de acordo com o painel de dados da The Block. Esse número superou o recorde anterior de US$ 299,6 bilhões, alcançado em novembro.
Uniswap lidera DEXs
Entre as exchanges descentralizadas, a Uniswap (UNI), como de costume, liderou o volume de negociações, movimentando mais de US$ 103 bilhões em dezembro.
Em segundo lugar, ficou a PancakeSwap (CAKE), que registrou um volume de US$ 72 bilhões. Enquanto isso, a Raydium, principal DEX da rede Solana, ficou em terceiro, com US$ 54,6 bilhões.
Outras plataformas como Aerodrome (US$ 27,65 bilhões) e ORCA (US$ 22,31 bilhões) também marcaram presença no ranking. As 15 demais exchanges descentralizadas movimentaram, incluindo a Curve, movimentaram US$ 326,35 bilhões.
Exchanges centralizadas também registram crescimento expressivo
O volume de negociações à vista (spot trading) em exchanges centralizadas (CEX) também atingiu seu maior patamar desde maio de 2021. Em dezembro, o volume total chegou a US$ 2,78 trilhões, representando um salto de 137% em relação ao período de outubro a novembro.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
A Binance liderou o mercado centralizado, processando cerca de US$ 961 bilhões em volume mensal. Outras plataformas como Crypto.com (US$ 305 bilhões), Upbit (US$ 273 bilhões), Bybit (US$ 246 bilhões) e Coinbase (US$ 183 bilhões) também movimentaram centenas de bilhões de dólares durante o mês.
Motivos para o aumento nos volumes de negociação
Segundo Neal Wen, da Kronos Research, o crescimento nos volumes das DEXs e CEXs reflete uma combinação de fatores, incluindo:
- Aumento recente na volatilidade do mercado.
- Maior confiança nos ecossistemas de finanças descentralizadas (DeFi).
- Melhorias nas ferramentas de liquidez e negociação em exchanges centralizadas.
Além disso, o sentimento positivo no mercado foi impulsionado pela reeleição do candidato pró-cripto Donald Trump como presidente dos EUA, o que trouxe otimismo para investidores e maior atividade de negociação em diversos segmentos.
