O México se juntou aos países que estão desenvolvendo suas moedas digitais de banco central (CBDC, na sigla em inglês).
Conforme informou Victoria Rodriguez Ceja, chefe do Banco de México – o banco central do país – a nação terá um peso mexicano digital em circulação até 2025. Ou seja, em no máximo três anos.
Em audiência no Senado mexicano, Victoria afirmou que uma CBDC promoverá mais inclusão financeira para os cidadãos. Além disso, ampliará os meios de pagamentos existentes.
Peso mexicano digital
De acordo com a chefe da autoridade monetária do México, a CBDC é um registro eletrônico em favor de um usuário final. Dessa forma, a moeda, segundo ela, vai integrar a base monetária assim como as moedas e notas existentes.
Portanto, devem cumprir as três funções principais da moeda: meio de pagamento, unidade de conta e reserva de valor.
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“A CBDC busca gerar meios de pagamento voltados à inclusão financeira; ampliar as opções para realizar pagamentos rápidos, seguros, eficientes e interoperáveis na economia e implementar funcionalidades complementares aos meios de pagamento, como mecanismos de automação e programabilidade, promovendo a inovação”, destacou.
Vale destacar que o novo prazo representa um adiamento em relação ao que foi anunciado em dezembro do ano passado. Na ocasião, o banco central mexicano havia informado que a CBDC nacional seria lançada até 2024.
Regulação das criptomoedas
No que diz respeito às criptomoedas, o banco central do México está buscando a regulamentação.
Segundo Victoria, o banco central mexicano e de outros países estudam regulamentar o uso de criptomoedas para proteger os cidadãos.
“[Vários] grupos de bancos centrais, dos quais o Banxico participa, estão revisando essa questão [da regulamentação] para proteger ainda mais os participantes do sistema financeiro.”
Recentemente, a senadora pró-Bitcoin Indira Kempis apresentou um projeto de lei que prevê que governo abrace o dinheiro digital:
“A intervenção do Estado mexicano na economia deve ser apreciada e assumida pelos diferentes operadores jurídicos como uma relação nativa e inevitável com os discursos de direitos humanos, competitividade e desenvolvimento.”
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