O preço do Bitcoin sofreu uma dura queda nesta segunda-feira (21). Algumas quedas foram ainda mais duras para algumas das maiores criptomoedas do mercado.
Segundo a Forbes, a volatilidade aumentará até sexta-feira (25), o que pode causar uma queda ainda maior.
O motivo é a liquidação de mais de R$ 10 bilhões em contratos futuros de Bitcoin.
Bomba de R$ 10 bilhões podem abater o Bitcoin
O interesse em aberto do Bitcoin atingiu mais de R$ 10 bilhões.
Em outras palavras, traders estão apostando em qual será o valor do BTC, na forma dos chamados contratos futuros.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
De acordo com especialistas consultados pela Forbes, uma nova onda de volatilidade pode “balançar o mercado de forma agressiva”.
O analista financeiro Alex Kuptsikevich aconselhou:
“É interessante prestar atenção na redução da volatilidade do Bitcoin nos últimos dias, juntamente com um crescimento cauteloso do preço. Recomendo comprar com cuidado durante o otimismo dos mercados globais em vez de investir tudo com base nesse otimismo.”
Ao mesmo tempo, o mercado financeiro foi sacudido por uma nova onda de infecções pelo coronavírus.
O impacto atingiu o mercado de criptomoedas, com os criptoativos iniciando a semana de forma lenta.
Criptomoedas como Binance Coin, Chainlink e Polkadot apresentam perdas de dois dígitos no momento da escrita desta matéria.
Combinado com o cenário de liquidação massiva de contratos futuros, o preço do Bitcoin pode mergulhar até sexta-feira – data da liquidação em massa.
E se romper os US$ 10 mil?
A zona dos US$ 10 mil é tida como uma importante marca para o Bitcoin. Sobretudo, ela é uma marca tida como “psicológica”.
Ou seja, quando ela é rompida – para cima ou para baixo -, o mercado é altamente influenciado de acordo com a movimentação.
Mesmo com a recente queda, o BTC se manteve firme acima dos US$ 10 mil.
Contudo, um rompimento dessa marca em direção aos US$ 9 mil pode causar pânico entre os investidores do mercado de criptoativos.
Desta forma, os acontecimentos dessa semana podem ter consequências durante as semanas seguintes.
Leia também: Indicadores apontam: é hora de comprar Bitcoin
Leia também: Desde 2019, Bitcoin é o ativo com maior rendimento no Brasil
Leia também: Bancos ajudaram a lavar mais de R$ 10 trilhões, revelam documentos