O mercado global está sofrendo uma queda generalizada nesta segunda-feira (21), devido ao receio com o novo coronavírus (Covid-19).
Embora o vírus já esteja em circulação há vários meses, o número de infectados voltou a aumentar em várias regiões do globo.
Outra questão que preocupa o mercado é o vazamento de dados que mostram a relação entre os grandes bancos e a lavagem de dinheiro.
No Brasil, o IBOV opera em queda de 1,71% no momento da escrita desta matéria, cotado a 96.609 pontos.
Ademais, o dólar subiu para R$ 5,40, enquanto praticamente todas as principais criptomoedas do mercado estão em baixa.
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Bitcoin segue o mercado tradicional
O Bitcoin (BTC) abriu a semana com uma queda de 4,19%, cotado a R$ 56.269,18, de acordo com o CoinMarketCap:
Além do Bitcoin, o Ethereum (ETH) também está sofrendo perdas: a criptomoeda caiu 8,2% em 24 horas e está valendo R$ 1.845,99.
Vale ressaltar que o ETH estava valendo mais de R$ 2 mil no começo do dia.
No mais, todas as primeiras 35 moedas do ranking da CoinMarketCap estão em queda
Tokens DeFi apresentam piores quedas
O mercado das finanças descentralizadas (DeFi) está sentido o impacto do mercado de baixa.
Assim, o criptoativo mais desvalorizado do dia até o momento é o Aave (LEND), com uma queda de 24,37%. O LEND está cotado em R$ 2,42.
Na sequência, vem o Aragon (ANT) -22,62%, cotado a R$ 16,40. Em terceiro lugar, o Elrond (EGLD) está caindo 23,20% e vale R$ 46,74.
Há que se destacar que o yearn.finance (YFI), criptoativo com o valor unitário mais elevado do mundo, está em queda de 20,51%, cotado a R$ 122.684.
O ranking do CoinMarketCap lista as criptomoedas de acordo com o seu valor total de mercado, ao contrário do seu valor unitário.
COVID-19 e vazamento de informações
A pandemia do Covid-19 está voltando a aumentar na França e o Reino Unido.
Em Madri, que é a capital espanhola, as autoridades também estão preocupadas com o aumento do número de infectados.
Outra preocupação dos investidores é em relação ao “FinCEN Leaks”.
No domingo (20), o ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos) divulgou milhares de documentos bancários.
Nesses documentos, ficou comprovado que diversos bancos contribuíram para a movimentação de dinheiro oriundo de atividades ilícitas. Dessa maneira, mais de R$ 10 trilhões foram lavados, entre 2000 e 2017.
Finalmente, a queda do Bitcoin e das demais criptomoedas mostra que o mercado dos criptoativos está diretamente conectado com os mercados financeiros globais.
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