A Polícia Civil do Tocantins conseguiu recuperar cerca de R$ 710 mil em Bitcoin que pertenciam a uma quadrilha de hackers da região.
As criptomoedas apreendidas em uma nova etapa da Operação Ostentação estavam tanto no Brasil quanto no exterior.
Segundo as investigações, o grupo de hackers invadia contas bancárias e furtava o dinheiro das vítimas.
Investigação recupera grande soma em Bitcoin
De acordo com uma matéria da Folha GO publicada em 5 de agosto, a operação teve início de maio de 2020.
Isso depois que a polícia identificou que clientes de 23 estados do país tiveram as contas bancárias invadidas e dinheiro furtado.
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Segundo a polícia, os criminosos usavam os valores roubados para fazer transferências e pagamentos de boletos de impostos, como ICMS e IPVA.
Ainda no mês de maio, a polícia cumpriu mandados de prisão e apreensão em Goiás e Tocantins. Como resultado, foram bloqueados carros e imóveis de luxo.
Além disso, foram encontrados dados bancários de 394 mil clientes de bancos, possíveis vítimas dos crimes.
“Algumas replicadas, de clientes que tiveram seus dados capturados por meio de diversas técnicas de invasão e sequestro de dados, mediante invasões de roteadores vulneráveis e engenharia social com envio de links maliciosos”, explicou a polícia.
Quadrilha movimentou R$ 10 milhões em Bitcoin
As investigações sugerem que o grupo teria dado um prejuízo de aproximadamente R$ 1 milhão à uma instituição bancária que não teve o nome divulgado.
Entretanto, há indícios de que a quadrilha movimentou cerca de R$ 10 milhões, principalmente em Bitcoin.
A Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos informou que conseguiu descriptografar uma base de senhas localizada nos arquivos pessoais de um dos investigados.
Assim, identificou 36 transações com as criptomoedas. Ao todo, conseguiu localizar 28,6322113 Bitcoins. Na cotação atual, mais de R$ 1,5 milhão.
Depois de uma autorização judicial, a polícia disse que negociou cada Bitcoin a cerca de R$ 24.820. Desta forma, foi recuperado um total de R$ 710.479,95, posteriormente transferido para uma conta judicial.
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