O chefe da Visa, Cuy Sheffield, compartilhou recentemente seu entusiasmo pelas moedas digitais do Banco Central (CBDC).
Ele acredita que esses instrumentos financeiros são uma tendência crescente e que, gostem ou não, estão aqui para ficar e mudar o sistema financeiro tradicional
“Eu argumentaria que as moedas digitais do Banco Central (CBDC) são uma das tendências mais importantes para o futuro do dinheiro e pagamentos na próxima década. Independentemente da perspectiva pessoal de alguém sobre se é bom ou ruim, a realidade é que o interesse global não vai a lugar algum”, disse.
Escolhas dos governos impactará na privacidade
Entretanto, Cuy Sheffield também comentou que as escolhas dos governos no que diz respeito à emissão das moedas digitais irão impactar diretamente em diversos aspectos.
“O caminho que os governos escolherem em relação aos CBDCs terá implicações importantes para privacidade, soberania monetária, geopolítica e inclusão financeira, bem como para a adoção global de criptomoedas e Bitcoin”, disse.
Além disso, ele também indicou que “o que costumava ser um artigo ocasional de um analista de banco central, com poucos meses se tornou um fluxo constante de conteúdo de muitos especialistas, acadêmicos e organizações diferentes”.
Assim, o executivo da Visa compartilhou uma série de artigos, todos relacionados às moedas digitais dos bancos centrais.
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Segundo ele, os textos provêm de entidades do Estado norte-americano, como as câmaras baixa e alta do Congresso e ajudam as pessoas a entender sobre o tema.
Convite para o Fast Track Fintech
No início do ano, Sheffield convidou empresas de criptomoedas interessados em integrar cartões Visa em suas plataformas a ingressarem no Fast Track Fintech. Trata-se de um programa de aceleração para empresas de fintech.
Por outro lado, recentemente, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve dos EUA (Fed), que o setor privado não deve ser envolvido nos debates sobre CBDC. Isso porque, segundo ele, o público não aceitaria a ideia.
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